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#TamoJuntoElias: racismo reacende polêmica na Copa Libertadores

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A revolta pelo racismo contra o volante cruzeirense Tinga em 2014 foi enorme, mas parece que nada mudou. Na noite da última quarta-feira, o meio-campista Elias, do Corinthians, reclamou de que foi chamado de “macaco” pelo uruguaio González, camisa 17 do Danubio, durante a vitória dos brasileiros por 4 a 0 em Itaquera . O novo caso lamentável voltou o foco para a Conmebol e fez os jogadores se perguntarem: até quando?

A injúria contra Elias ocorreu quando o jogo ainda estava 0 a 0, aos 22min do primeiro tempo. Após Guerrero sofrer falta, um jogador uruguaio caiu e uma discussão em torno da catimba começou. O meio-campista alvinegro parecia ser o mais revoltado e, depois, soube-se que foi porque teria sofrido racismo. Jogadores, Tite e diretoria se revoltaram contra a atitude do atleta uruguaio, que foi amenizada por golaço de Jadson na sequência.

“Tomara que as pessoas possam ficar atentas a esta situação. No âmbito do esporte, no âmbito social. Porque o esporte reflete o que acontece na sociedade. Tomara que quem tenham responsabilidade e fiquem atento a isso”, disse o técnico corintiano Tite após o jogo, pausadamente, para não extravasar toda a sua raiva sobre a situação.

Apesar de ficar chateado pelo ocorrido, Elias, que sequer deu entrevistas na zona mista após o jogo, não foi adiante para prestar um boletim de ocorrência contra o adversário. A atitude foi diferente de casos emblemáticos de racismo na Libertadores : em 2005, o argentino Desábato, então jogador do Quilmes, foi preso dentro de campo e ficou detido por dois dias, acusado de ofender o são-paulino Grafite com a mesma palavra dita a Elias.


Fonte: Terra

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