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CRO fecha consultórios e suspende atendimento odontológico em Altos

O Conselho Regional de Odontologia do Piauí (CRO-PI) desativou consultórios em três cidades do interior do estado. De acordo com o órgão, a situação em Altos é caótica - além de consultórios fechados, o município teve o atendimento odontológico público suspenso.

Na cidade distante 40 quilômetros de Teresina, o CRO já havia realizado duas vistorias anteriores e, nos meses de março e abril, desativou seis consultórios em unidades básicas de saúde. O Conselho comunicou que na visita realizada na última terça-feira (4) diagnosticou o agravamento do quadro no município e fechou mais um consultório, inviabilizando todos os serviços de saúde bucal em território altoense.

O relatório do CRO aponta que após as três fiscalizações feitas em Altos, e em virtude do não cumprimento das exigências mínimas de funcionamento das unidades de serviço bucal, toda a rede pública municipal de atendimento odontológico foi suspensa. Na primeira visita, foram desativados três consultórios; na segunda, mais três consultórios; na última, o único posto de saúde ativo também foi fechado.

Em comunicado à imprensa, o Conselho informou que, com as deficiências encontradas e o agravamento das irregularidades, a entidade pode acionar o Ministério Público para tomar as devidas providências jurídicas do caso que afeta diretamente a saúde da população altoense.

Questionada sobre a situação pelo CidadeVerde.com, a Prefeitura de Altos preferiu não se posicionar sobre o assunto.

Outras desativações

Além de Altos, o Conselho Regional de Odontologia também desativou consultórios em Elesbão Veloso e José de Freitas.

Em Elesbão Veloso, as atividades de um consultório foram suspensas após a verificação de péssimas condições de biossegurança. Também foram flagrados auxiliares sem a devida habilitação técnica - alguns deles, inclusive, realizando radiografias nos pacientes.

Na cidade de Esperantina, o CRO teve de suspender um consultório. A equipe de fiscalização encontrou más condições do local, sendo que em sete unidades foi estabelecido o prazo de 30 dias para se adequarem às normas de funcionamento.

Flávio Meireles
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