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Quebradeiras de coco em Miguel Alves recebem equipamento

Foto: ascom

A Associação das Mulheres Quebradeiras de Coco do Município de Miguel Alves, a 77 km de Teresina, recebeu um moinho com capacidade para moer até 300 quilos por hora do mesocarpo do coco babaçu. A máquina vai aumentar a produção e a renda das 31 associadas e foi adquirida pela Secretaria de Agricultura Familiar (SAF), com recursos de emenda do deputado estadual Francisco Limma, atendendo a uma solicitação da ex-quebradeira de coco, a vice-governadora Regina Sousa.

Foto: Ascom

Regina Sousa destacou que a máquina vai ajudar a modernizar o trabalho das quebradeiras de coco que ainda é feito de forma manual e, por isso, têm uma produção pequena. Ela informou que a prefeitura de Miguel Alves vai comprar a farinha do babaçu, feita do mesocarpo, para usar na merenda escolar, pois o produto é rico em cálcio.” Está agregando valor ao produto delas: quanto mais elas produzirem, mais vão poder viver melhor. E isso é uma prova de que o babaçu dá pra sobreviver e sobreviver bem”.

Ela lembrou do trabalho da Pastoral da Criança, que sob a coordenação de Zilda Arns salvou mais de 20 mil crianças da desnutrição usando o mingau feito com a farinha de babaçu. A vice-governadora citou que é possível fazer vários produtos com a farinha, como bolos, biscoitos, mingau e pode ser adicionada aos alimentos. 

Para a presidente da Associação de Mulheres Quebradeiras de Coco, Maria Alice Pereira dos Santos, o moinho vai melhorar a qualidade do mesocarpo, pois antes tinha que extraí-lo, no pisar e peneirar em um pano. “ O mesocarpo, quanto mais é beneficiado, mas agrega valor ao produto,” explicou. Além da farinha, as associadas produzem azeite, óleo extravirgem, bolos, biscoitos e sabão. “São vários produtos do coco, que é uma riqueza do município e aumenta a renda das associadas.”

Na solenidade de entrega do moinho, realizada na comunidade Riacho do Conrado participaram, o prefeito Francisco Antônio Ribeiro de Paiva, vereadores, secretários municipais, representantes da Comissão Pastoral da Terra e do Sindicato dos Trabalhadores Rurais.

Da Redação

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