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O Governo do Piauí e o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional assinaram nessa quarta-feira dia 29 em Brasília, termo para início dos estudos para concessão dos perímetros irrigados dos Tabuleiros Litorâneos e Platôs de Guadalupe, administrados pelo DNOCS.
Na audiência com o ministro Waldez Góes, o governador Rafael Fonteles destacou que os perímetros vão totalizar mais de 40 mil hectares irrigados, com potencial de gerar milhares de empregos.
O Consórcio Irrigação, selecionado por meio de concorrência pública, terá prazo de seis meses para conclusão do serviço.
Waldez disse que é a terceira rodada de negociações e reforçou que a pauta é um dos compromissos do presidente Lula com o desenvolvimento do Nordeste, em especial do Piauí.
O governador piauiense destacou a importância dos dois perímetros irrigados para o Piauí e agradeceu o empenho do Governo Federal em atender as demandas apresentadas pelo Estado.
O ministro ressaltou o engajamento das equipes do Ministério e do Governo do Piauí, que segundo ele tem sido essencial para a agilidade das demandas “Quem ganha com isso é o povo do Piauí que terá outras alternativas de desenvolvimento e geração de oportunidades”, finalizou Waldez Góes.
O Perímetro Irrigado Platô de Guadalupe está instalado no município de Guadalupe. A primeira etapa do projeto já foi implementada, com quase 3,2 mil hectares. Outros 11.761 hectares da segunda etapa ainda serão colocados em operação.
A previsão é que o empreendimento possa gerar 30 mil empregos e beneficiar 120 mil pessoas. Os principais cultivos são banana e goiaba, que representam, juntos, 81% da produção. O investimento previsto em infraestrutura é de R$ 256 milhões.
O Perímetro Irrigado Tabuleiros Litorâneos está entre os municípios de Parnaíba e Buriti dos Lopes, com potencial para gerar 17 mil empregos e beneficiar 72 mil pessoas. Atualmente, 2,4 mil hectares estão em operação.
O perímetro é irrigado pelas águas do Rio Parnaíba por meio de um canal de 1,3 mil metros de extensão. O destaque da produção são frutas orgânicas para exportação para Europa e América do Norte, como caju, goiaba, acerola, coco verde, limão, manga e banana, além de hortaliças para o mercado local. Os investimentos previstos em infraestrutura são de R$ 140 milhões.
Da Redação
