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Dom Jacinto diz que Semana Santa em casa estimula a comunhão fraterna

Foto: Arquivo/CidadeVerde.com

O isolamento social provocado pela pandemia do coronavírus mudou a rotina dos fieis nesta Semana Santa. Mas isso não significa que as celebrações religiosas vão deixar de acontecer, pelo contrário. O arcebispo de Teresina, Dom Jacinto, pede que a população acompanhe as celebrações pela internet e sem sair de casa. Com a proibição de sair de casa, o arcebispo explica que é uma oportunidade das famílias  exercitarem a comunhão fraterna. 

“Semana Santa é tempo de oração e de maior comunhão com Deus e com os  irmãos. Uma Semana Santa diferente, sem dúvida, com o  isolamento social, o confinamento familiar, mas há nisto também uma oportunidade de vivermos mais essa comunhão fraterna, na família, com os parentes, com os amigos, para podermos experimentar que a fé se vive em comunidade. Experimentar que podemos mesmo com a dificuldade  de não estarmos juntos em uma igreja,  acompanhar pelos meios de comunicação as celebrações. Tantos as celebrações  locais quanto as que são exibidas em rede nacional ou até mesmo com o Santo Padre, em Roma. Vamos aproveitar esse momento e tirar um momento para nossa oração pessoal, para a leitura da Bíblia, para a celebração comunitária da família. Nossa arquidiocese preparou um livrinho com orientações para esses dias até o domingo de Páscoa”, afirma. 

Dom Jacinto afirma que a pandemia também é um momento  de se olhar para o próximo, principalmente, para aqueles que geralmente são esquecidos, como os idosos. 

Podemos combinar com a família um momento mais oportuno para fazermos essa celebração.  Tudo  isso estreita laços, nos une mais a Deus e aos outros. Então vamos caminhando com essa limitação, mas reforçando a nossa confiança. Se não sabemos o motivo de tudo isso vamos percebendo coisas  como pararmos um pouco, darmos mais atenção aos outros, escutarmos as pessoas, darmos mais atenção aos idosos, aos doentes, aos filhos e aos pais,. Isso vai sendo Páscoa porque significa passagem. É passar da morte para a vida, das trevas para a luz”, destacou. 

Lídia Brito
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