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Construção Civil pede resposta da prefeitura sobre protocolo de reabertura

Foto: Arquivo/RevistaCidadeVerde

O Sindicato das Indústrias da Construção Civil de Teresina (Sinduscon) afirma que o protocolo de retorno das atividades do setor já está pronto. Porém, eles aguardam uma posição da Prefeitura de Teresina sobre uma data para a volta das atividades.

De acordo com o vice-presidente do sindicato, Guilherme Fortes, a elaboração do protocolo passou por uma pesquisa que envolveu 36 empresas. Segundo os dados, há 60 mil trabalhadores ativos neste momento. Deste total, 421 estão com suspeita de covid-19. E 347 infectados. Apenas cinco estão internados no momento e oito morreram. São dados considerados positivos diante do dado de 60 mil trabalhadores. 

Guilherme Fortes afirma que o protocolo foi discutido com as autoridades locais. “Com relação ao protocolo, é importante salientar que tudo já foi discutido tanto com a Prefeitura quanto com o Governo do Estado. Conseguimos unir as duas entidades e definir um único protocolo. O que falta agora é a publicação do protocolo e a devida liberação da atividade profissional. O Governo do Estado fez um decreto liberando a construção civil e agora aguardando a decisão da Prefeitura”, destacou. 

A Prefeitura estabeleceu sete critérios para a retomada da economia como a taxa de contaminação, número de óbitos e capacidade do sistema de saúde. Porém, o sindicato pede maior clareza com relação às metas que já foram atingidas e o que falta ser alcançado. 

“O Governo e a Prefeitura montaram uma comissão que nos recebe muito bem, sempre muito atentada. Mas não conseguimos retorno. A  Prefeitura estabeleceu sete critérios para o retorno. Desejamos uma atualização desses dados. Sabemos que a taxa de transmissão estava perto de 1.3, baixando para 0.8. Independente dos critérios. A cada 15 dias foram selecionadas 600 obras espalhadas ao longo do país onde tivemos piores índices da covid-19. E onde as obras não pararam. Dessa forma, se pode fazer uma busca ativada, fazendo avaliação com protocolo de entrada e saída. E identificar os doentes, evitando a contaminação”, destacou. 

 

Lídia Brito
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