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Ministério da Saúde ainda não se manifestou sobre envio de profissionais de saúde

O Ministério da Saúde ainda não se manifestou sobre o envio de 359 profissionais de saúde para atuar em UTIs no Piauí durante a pandemia do novo coronavírus. As secretarias de saúde municipal e estadual estão com dificuldades de contratação de médicos intensivistas e, por isso, recorreram ao Governo Federal. 

"Ainda não temos resposta definitiva do Governo Federal. Sabemos que tem a disponibilização de mais de 300 profissionais médicos, mas não sabemos a especialidade e qual será aplicabilidade deles para a nossa estratégia de contigência, se na atenção primária, alta complexidade ou UTI", explica médico infectologista José Noronha, membro do Comitê de Operações de Emergência. 

A pandemia do novo coronavírus também compromete a disponibilização de medicamentos para a entubação de pacientes. Levantamento da Assistência Farmacêutica do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) aponta que, pelo menos, 11 medicamentos usados no processo de ventilação mecânica estão em falta nos estados brasileiros. É o caso do rocurónio, relaxante muscular usado no tratamento de pacientes graves da Covid-19. 

Sobre os medicamentos, Noronha explica que a falta é no mundo inteiro devido a grande necessidade durante a pandemia, mas que há um esforço juntos aos fornecedores para que não haja desabastecimento no estado. 

"Os fornecedores do Governo do Estado e da Prefeitura de Teresina  têm se esforçado para que não haja desabastecimento, mas sabemos que essa é uma situação que pode acontecer. O Governo do Piauí e de outros estados do país estão em negociação para importar esses medicamentos. O importante é frisar para a população: fique em casa, pois independente do contingente de leitos de UTIs, sociedade nenhuma consegue gerar leitos tão rápidos como os pacientes doentes vão ocupando"


Graciane Sousa
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