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Trio diz que foi preso por engano durante tentativa de assalto

Três homens abordados pela polícia na tarde desta quinta-feira (19), após uma tentativa de assalto a uma distribuidora localizada na avenida Gil Martins, procuraram o Cidadeverde.com para denunciar maus tratos e dizer que vão processar o Estado. Eles alegam que foram presos por engano.

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Renato Barbosa Arruda Júnior, Bierne Brito de Lima e João Luis Pereira Gomes relataram que foram agredidos verbal e fisicamente por policiais. Eles estavam em um carro que foi apontado supostamente como suporte aos assaltantes do comércio em questão.
 

“Eu estava fazendo uma cobrança. Ouvimos um tiroteio e paramos para ver o que estava acontecendo. Coisa de curioso mesmo. Quando reparei, estava um policial dizendo para colocar a mão na cabeça. Eles não se identificaram e foram dando tapa nos nossos rostos”, denuncia Renato Barbosa.
 
Bierne revele que os três foram algemados e que em nenhum momento resistiram à prisão. Ele revela que o grupo foi colocado em um camburão e conduzido para a Central de Flagrantes.

 
“Foi uma situação humilhante. Ficamos sob mira de armas de fogo e eles também nos pisaram. Ficamos na Central das 14h às 17h17. Lá, não fomos ouvidos e nem pediram nossa identificação. Vamos processar por conta da agressão e das ações truculentas ao qual fomos submetidos”, informa Bierne Brito.
 
Os três apresentaram documentos do Instituto Médico Legal (IML) para comprovar a agressão. João Luis Pereira Gomes tem um ferimento no olho esquerdo que alega ter sido feito pelos policiais. Eles vão entrar com ação contra o Estado do Piauí por danos morais e físicos e pelo constrangimento da abordagem.

 
Resposta do Rone
O Cidadeverde.com conversou com o comandante do Rone, o capitão Fábio Abreu, sobre o assunto. Ele negou as agressões e disse que se trata de um equívoco dos três rapazes.
 
“Se eles estão acusando o Rone por agressão eles vão sofrer as consequências. Nossos policiais estavam fardados. Não tinha policial a paisana. Os que estavam a paisana nesta quinta-feira estavam em outra operação”, defende o militar.
 
Lívio Galeno e Rayldo Pereira
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