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Google tirou fotos da busca, diz advogado

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A defesa da atriz Carolina Dieckmann informou, na manhã desta quarta-feira (9), que não vai entrar com ação inibitória na Justiça contra a empresa Google pela exibição das fotos em que a atriz aparece nua. Segundo o advogado de Dieckmann, Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, técnicos que trabalham no seu escritório constataram, nesta manhã, que o site de buscas retirou as imagens do ar.


“A informação técnica que eu tenho é que houve sim uma ação do Google no sentido de atender esse pleito de não expor a intimidade da atriz. Evidentemente, com essa atitude fica demonstrada a boa vontade e a postura responsável da empresa. Em função disso, não vou entrar com a ação, que já estava pronta. Isso é bom para evitar a sobrecarga do Judiciário com esse tipo de questão”, ressalta Kakay.

Procurada pelo G1, a assessoria do Google Brasil mantém a posição de não se pronunciar sobre casos específicos.

Reunião com o Google
O G1 fez uma busca às 9h50 no nome da atriz e algumas imagens permaneciam na web. O advogado de Dieckmann explicou que a maior parte das imagens foi retirada do ar . "O acesso imediato já foi retirado, mas as chamadas mídias sem rosto, que são aquelas que muitas vezes você não consegue identificar, ainda continuam". Kakay disse ainda que vai se reunir com o advogado do Google nesta tarde para tratar do assunto.

De acordo com o advogado, a atriz já retomou a rotina de trabalho. “A Carolina já voltou a trabalhar e está tentando voltar com a vida ao normal. Carolina se expôs muito, mas é uma pessoa muito forte.”

Ainda segundo Kakay, o delegado Gilson Perdigão, da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), que está à frente do caso, teria informado, na noite de terça-feira (08), que as investigações estão bem avançadas. “Tenho certeza que numa rapidez bastante razoável chegaremos ao culpado pela veiculação dessas fotos”, afirmou o advogado.

Kakay aproveitou para fazer um apelo aos internautas para que sigam o exemplo das empresas e não divulguem mais as imagens. “Isso pode refletir até mesmo na atitude individual das pessoas, já que continuam colocando as fotos em redes sociais. Não é possível acionar todas em virtude da capilaridade das redes sociais hoje em dia”, diz Kakay, que agora pretende aguardar o término das investigações criminais para acionar os responsáveis também na esfera cível.

Fonte: G1
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