Durante a reunião no Ministério Público Estadual com gestores da saúde de Teresina, a promotora Cláudia Seabra informou que entrou com recomendação na Justiça, com cumprimento imediato, para que seja informado ao órgão qual o resultado dos processos administrativos disciplinares que o Hospital Getúlio Vargas (HGV) e a Secretaria de Saúde deveria ter instaurado contra os médicos que estão realizando apenas de uma a três cirurgias por mês.
A promotora aguarda o resultado dos processos que devem estar na Procuradoria Geral do Estado(PGE).
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A promotora esteve reunida na manhã de hoje (15) com o presidente da Fundação Municipal de Saúde, João Rodrigues Filho, e diretores de hospitais, inclusive do HGV, para discutir mudanças na marcação de consultas e nas cirurgias do Getúlio Vargas.
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Em junho de 2011, a promotora havia entrado com ação em que solicitava a realização de cerca de 3 mil cirurgias eletivas em pacientes que estavam na fila de espera.
Somente em março deste ano, a decisão judicial foi proferida e encaminhada à direção do hospital.
Segundo a promotora, mesmo já tendo aumentado o número de procedimentos na lista de espera, como informou o diretor do hospital, Carlos Iglesias, ainda há profissionais realizando menos de 3 cirurgias por mês.
A ação da promotora pede que o processo seja instaurado 24 horas depois de proferida a decisão do juíz. Em caso de descumprimento, os gestores estaduais da Saúde, da Administração e do próprio HGV podem ser acusados de improbidade administrativa.
Cláudia Seabra solicita na ação que cada profissional realize ao menos 8 procedimentos cirúrgicos por mês.
"Fico feliz com o aumento no número de procedimentos. Mas continuamos com profissionais fazendo uma, duas ou três cirurgias por mês. Isso é inadmissível. Temos uma lista de pacientes de pelo menos 3 mil pessoas. Precisamos que essas cirurgias sejam feitas", disse a promotora.
Flash de Caroline Oliveira
Redação de Leilane Nunes