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Incentivo ao consumo deve trazer mais ânimo ao consumidor do país

Consumidor deve se sentir motivado ao consumo após o anúncio da redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para veículos zero e do IOF (Imposto sobre Operações Finaceiras) para todo tipo de financiamento para pessoas físicas.


De acordo com o presidente da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas), Roque Pellizzaro Junior, as novas medidas devem produzir um impacto bastante positivo no varejo já a partir de junho, culminando até em vendas maiores no Dia dos Namorados, já na primeira quinzena do mês.

Segundo a CNDL, embora a redução do IPI seja especificamente para o setor automotivo, a medida terá efeito benigno também para o comércio como um todo, porque garantirão um melhor ambiente econômico interno, a exemplo do que ocorreu em 2010, quando, após uma série de medidas similares adotadas em 2009. “Torcemos para que essas medidas sejam estendidas pelo menos até dezembro, e que os agentes beneficiados por elas, como montadoras e bancos, reduzam efetivamente o custo dos seus produtos para o consumidor. É um estímulo ao crescimento e uma resposta eficaz no combate à crise financeira externa”, afirma Pellizzaro Junior.

De acordo com o presidente do SPC Brasil, Roberto Alfeu, as medidas além de incentivarem o consumo, também reduzem os preços ao consumidor. “Há uma grande expectativa de fazer de 2012 um novo 2010, com crescimento e distribuição de renda, mas com uma grande diferença: inflação sob controle. As medidas anunciadas pela equipe econômica vão justamente nesse sentido, porque além de incentivarem o consumo, privilegiam também uma redução de preços ao consumidor, gerando uma herança benigna muito bem vinda para a inflação”, completa.

Bancos
Em nota, a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) afirmou que apoia as as novas regras. “As medidas são abrangentes, integradas e importantes, envolvendo estímulos ao consumo, ao investimento e ao crédito através da redução da carga tributária, dos depósitos compulsórios e de taxas de juros para aquisição de bens de capital”, diz a nota.

Segundo a Federação, estas medidas contribuirão para acelerar o crescimento, para a expansão do crédito a taxas maiores que o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) e para a continuada redução do spread bancário e do custo das operações de crédito.

Fonte: Info Money
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