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Policiais fazem armadilha e prendem acusado de matar segurança

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A equipe de investigação do 8º DP, zona sudeste de Teresina, elaborou uma armadilha e conseguiu cumprir o mandado de prisão contra auxiliar de mecânica Gleyson Fernando dos Santos. O jovem é acusado de matar o segurança Francisco dos Santos de Sousa no dia 07/05. O mandado foi expedido pela juíza Maria Zilnar Leal, da 2ª Vara Criminal.


O crime ocorreu próximo a danceteria Halley, na região do Dirceu Arcoverde.


Caroline Oliveira/Cidadeverde.com



O segurança foi morto com nove tiros por dois homens que chegaram em uma moto. O segurança trabalhava na danceteria.


De acordo com Fred Maia, chefe de investigação, a polícia armou uma estratégia de não divulgar o mandado de prisão contra o acusado e quando Gleyson chegou ao fórum para se apresentar foi dado voz de prisão.


Gleyson é acusado e estava foragido desde o dia do crime. Sem saber do mandado de prisão, ele foi ao Fórum Criminal para se apresentar e foi surpreendido pelos investigadores, que lhe deram voz de prisão.


"Ele é o principal suspeito porque em sua casa foi encontrada a roupa camuflada utilizada no dia do crime, a moto também é de sua propriedade e foi reconhecido por testemunhas. O mandado ficou sigiloso, esperando oportunidade para ser cumprido", declarou o chefe de investigação, que realizou a prisão junto com o agente Tony Bozó.





O acusado nega a autoria do crime. Segundo ele, no dia estava em casa, localizada no Alto da Ressurreição, onde mora sozinho. "Eu me apresentei no fórum de livre e espontânea vontade. Não sei porque estão me acusando. Eu não fiz isso", afirma o acusado.


O crime


O segurança foi morto com dois tiros na cabeça e sete na região do torax. O crime foi supostamente praticado por Gleyson e outro comparsa já identificado, cujo nome está sendo mantido em sigilo.


O chefe de investigação afirma que o motivo foi fútil. "Um final de semana antes ele havia sido espancado pela vítima no Clube da Lazule, durante uma confusão onde Francisco fazia segurança. Ele esperou uma semana para se vingar", disse Fred Maia.


O chefe de investigação declarou ainda que o delegado do 8º DP, Jefferson Callume, analisa pedir o fechamento da danceteria, já que segundo ele, em 15 anos de existência, mais de 200 homicídios foram praticados no entorno.

 

Flash de Caroline Oliveira
Redação de Leilane Nunes
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