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Associação dos Terapeutas Ocupacionais é criada no Piauí

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A Associação Brasileira dos Terapeutas Ocupacionais/Regional Piauí (Abrato-Pi) realizou, neste final de semana, seu I Encontro Interdisciplinar, com o tema “Discutindo o processo de humanização da saúde”. O evento, realizado no auditório do Hotel Água Limpa, serviu também para empossar a primeira diretoria da Abrato-Pi, presidida por Nívea Rocha, e prestigiada pelo presidente do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Crefito), Ricardo Lotif.


Segundo a presidente da Abrato-Pi, existem atualmente 43 profissionais terapeutas ocupacionais atuando no Piauí. O número é considerado pequeno para atender à demanda crescente, de parte da sociedade, pelos serviços deste tipo de terapeuta que milita numa profissão considerada nova. “Já estamos fomentando a abertura de um curso de graduação em terapia ocupacional”, informa Nívea Rocha.





“Está tramitando o nosso projeto, e a gente espera conseguir, o mais breve possível, ter profissionais formados aqui no Estado”, acrescentou, sobre a possibilidade de criação da primeira faculdade de Terapia Ocupacional do Piauí. Para o presidente do Crefito, a criação da Associação Brasileira dos Terapeutas Ocupacionais/Regional Piauí é muito importante no sentido de impulsionar o processo de criação do curso superior de Terapia Ocupacional.


Espaços de atuação


De acordo com Ricardo Lotif, a instituição do curso vai fortalecer a atuação desses profissionais junto à população. A presidente da Abrato-Pi enfatiza que a associação tem o objetivo de mostrar à sociedade a importância do terapeuta ocupacional. Além disso, é necessário abrir novos espaços de atuação para esses profissionais. “A nossa associação tem este objetivo principal: fazer a população ter acesso a este profissional”, completa Nívea Rocha.


A presidente da Abrato-Pi avalia que a profissão está vivendo um momento de grande expansão. “A gente acredita que a questão do conhecimento é o nosso grande desafio, mas há uma grande expansão, porque somos profissionais da saúde, educação e assistência social, e estes espaços não estão sendo cobertos pelos terapeutas ocupacionais”, avalia. “Nós somos carentes em número de profissionais. Tem a demanda, os espaços, então a gente precisa instigar a formação.”


A terapeuta ocupacional e membro da diretoria da Abrato-Pi, Samara Barros, afirmou que a criação da associação “é uma oportunidade de reconhecimento deste profissional”. Samara concorda que a entidade vai ampliar os campos de trabalho para a categoria, valorizar a profissão, e estimular o surgimento do curso de Terapia Ocupacional. “É um primeiro passo para que aumente esta demanda pela atuação dos terapeutas ocupacionais”, declarou.


Mais conhecimento


Samara Barros destaca que há a necessidade, mas não existe a quantidade necessária de profissionais para atender a demanda da população, “dentro da necessidade de cada um, nas diversas áreas”, seja na cardiologia, ortopedia, neurologia infantil e adulta, saúde comunitária, etc. “Então, a associação, enquanto ativa, vai fazer com que a população tenha mais conhecimento da atuação deste profissional na comunidade”, completa a terapeuta.


Da Redação
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