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Classes C e D alavancam vendas de não medicamentos nas farmácias

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O aumento na renda dos brasileiros refletiu na venda de não medicamentos das farmácias. É o que revela um levantamento realizado com farmácias e drogarias associadas à Abrafarma (Associação Brasileira de Redes de Farmácia e Drogarias).


Segundo a associação, a venda de produtos de higiene pessoal, perfumaria, cosméticos e também produtos como os de primeiros socorros e ortopedia movimentou R$ 7 bilhões dentre abril do ano passado e março de 2012.

“Já temos observado essa tendência nos últimos cinco anos. Com mais dinheiro no bolso, especialmente entre as classes C e D, tinturas, xampus premium e dermocosméticos passam a integrar a lista de exigências do consumidor”, explica o presidente-executivo da Abrafarma, Sérgio Mena Barreto.

Importante ao faturamento

A venda de não medicamentos representa mais de 30% do total de faturamento total das farmácias. Entretanto, a associação acredita que esse número poderia ser até mais significativo, a julgar pelos indicadores apresentados em mercados como Estados Unidos e Inglaterra – onde os não medicamentos ultrapassam 50% das vendas totais, sendo importante elemento de equilíbrio econômico nas margens das redes.

“Infelizmente, temos aqui uma acirrada discussão ideológica que visa a proibir a conveniência nas farmácias, o que vai contra o pensamento do consumidor, que busca cada vez mais facilidades na compra e adquirir produtos e serviços em um só lugar”, finaliza Barreto.

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