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Brasil negocia para receber Diamond League em 2014

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Em transição para assumir a presidência da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), José Antônio Martins Fernandes, o Toninho, revelou nesta terça-feira que o Brasil está em negociação para receber uma etapa da Diamond League, principal série da Associação das Federações Internacionais de Atletismo (Iaaf), em 2014. Ainda à frente da Federação Paulista, o dirigente conversou com organizadores do evento durante a etapa de Eugene, nos Estados Unidos, no último fim de semana, e disse que a ideia foi bem recebida.

Segundo Toninho, o custo do evento seria em torno de US$ 4 milhões. Nas próximas semanas, a CBAt conversará com possíveis patrocinadores para levar a negociação adiante. Nos planos da entidade, a presença de astros como Usain Bolt e Yelena Isinbayeva (que, na teoria, se aposenta após o Mundial de 2013) no país. Na negociação, pesa a favor o fato de o Brasil sediar os Jogos de 2016, no Rio de Janeiro.

- Eu estive em Eugene, acompanhando a Fabiana (Murer) e a Maurren (Maggi), e fiz contatos sobre a possibilidade de trazer uma etapa da Diamond League. Não daria para ser em 2013, mas faríamos em 2014. Vamos tentar. Eles fazem avaliações anuais (de onde serão as sedes) e o Brasil está com outro status agora. Estamos conversando para trazer o (Usain) Bolt e a (Yelena) Isinbayeva.

Atualmente, os Estados Unidos são o único país das Américas a receber o evento, em Eugene e Nova York. Toninho ainda não soube definir qual seria o local de disputa. Segundo ele, hoje, a Diamond League poderia ser realizada no Estádio Olímpico João Havelange, o Engenhão, e no Complexo do Ibirapuera.

- Isso ainda vamos discutir. Precisamos ver se o Botafogo aceitaria, se há condições. Dá para fazer no Ibirapuera também. (Falta de locais) é a nossa grande dificuldade no momento.

O dirigente, que assumirá o comando total da entidade no início de 2013, após a saída de Roberto Gesta de Melo, afirma que o país terá condições de receber novos investimentos por conta das Olimpíadas.

- As condições se apresentam melhores. O próprio poder público está interessado em investir no crescimento. Vai ser mais fácil atingir os objetivos. Queremos aproveitar melhor essa situação. É o melhor momento (para assumir a presidência da CBAt), mas também vai ser delicado. Vai haver uma cobrança muito grande por resultados.


Fonte: G1
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