Hoje (5) é comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente. Em decorrência da data o programa Jornal do Piauí desta terça-feira promoveu um debate com especialistas na área para alertar a sociedade sobre a importância da consciência de preservação do planeta terra para as gerações futuras.

 

Foram convidados o superintendente Estadual do Meio Ambiente, Carlos Moura Fé, o presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo, Sanderland Ribeiro, e o presidente da Fundação Rio Parnaíba, Francisco Soares. Eles fizeram uma análise da ação populacional em relação ao meio ambiente, pois através de uma visão comum a única certeza que se tem é que a natureza a cada dia tem dado respostas ao homem por suas ações de destruição.

 

De acordo com Francisco Soares, 83% das águas utilizadas pela sociedade teresinense são despejadas nos rios Parnaíba e Poti. “Nossos rios se encontram numa situação crítica. É necessário que se faça uma revitalização das nossas bacias, bem como reflorestamento das margens desses rios”, disse.

 

O superintendente Carlos Moura Fé ressaltou que ações já estão sendo realizadas pelo Estado. “Uma ação conjunta do Estado com a Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba) com apoio da União tem sido realizada com o objeivo de preservar as nascentes assim como a recuperação de alguns trechos dos rios”, diz.

 

Sanderland Ribeiro informou que atualmente a construção civil tem procurado se reciclar a respeito dos materiais utilizados nas construções. “Os arquitetos hoje em dia têm se preocupado bastante com os materiais usados nas obras, assim como os próprios fornecedores que já estão produzindo materiais a base de água”, ressaltou.

 

A energia solar foi outro ponto debatido durante a entrevista, pois o Piauí é hoje uma dos Estados com índice solar mais elevado do Brasil. O argumento desse desperdício seria o alto valor aquisitivo dos instrumentos necessários para captação da energia.

 

Entre os temas, também foi discutida a questão do lixo nos centros urbanos. Os municípios de todo o Brasil tem até o ano de 2014 para regularizar os seus aterros sanitários, bem como a implantação de coleta seletiva de resíduos sólidos. A cidade de Teresina também ainda não realiza esse tipo de serviço.