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Caso Décio: Polícia continua buscas por mais três suspeitos

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Agentes da Polícia Civil prosseguem as buscas na tentativa de prender mais três suspeitos de participação no assassinato do jornalista Décio Sá. Estes, segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado, são o piloto da moto que deu fuga ao assassino e os que apresentaram o matador aos líderes da rede criminosa de agiotagem, desbaratada na madrugada de quarta-feira, 13, durante a ‘Operação Detonando’.

O secretário de Segurança, Aluísio Mendes, ao longo da semana passada, chegou a revelar os nomes de dois dos foragidos, que, assim como os demais, também tiveram prisões temporárias (válidas por 30 dias) decretadas pela juíza Alice Rocha, titular da 1ª Vara do Tribunal de Júri. "Estamos trabalhando de forma intensa para capturar o homem que pilotava a moto utilizada no crime, que identificamos como Diego; e aquele que de fato apresentou o assassino aos intermediadores, o Neguinho. A identificação do terceiro foragido, porém, vamos manter em sigilo", disse Mendes.

Mesmo com a cautela da comissão investigadora, o nome do terceiro integrante do bando já havia sido revelado no mesmo dia da operação por alguns investigadores que participaram da ação policial. Trata-se de Balão, que trabalhava como assessor e cobrador nos negócios de agiotagem da quadrilha.

O suspeito, segundo foi informado, seria oriundo do município de Santa Inês, onde, porém, não foi localizado em seu endereço. O superintendente de Investigações Criminais, Augusto Barros, disse que o inquérito pode se estender por mais 60 dias.

Na madrugada de quarta-feira, 13, a Polícia Civil conseguiu prender em São Luís grande parte da rede criminosa que planejou e executou a morte do jornalista Décio Sá, ocorrida na noite do dia 23 de abril, em um bar na Avenida Litorânea.

Oito pessoas tiveram prisões decretadas pela Justiça, entre empresários agiotas, agenciadores, um oficial da Polícia Militar e o próprio executor do crime, o paraense Jhonatan de Sousa Silva, de 24 anos, que já havia sido preso no dia 5, como traficante de drogas, no município de São José de Ribamar.

Intitulada ‘Operação Detonando’, a ação policial teve o emprego de mais de 70 policiais civis, além de homens do Grupo Tático Aéreo (GTA) e 12 delegados. Os primeiros a serem presos foram os empresários agiotas Gláucio Alencar Pontes Carvalho, de 34 anos, que atua na distribuição de merenda escolar; e o pai dele, José de Alencar Miranda Carvalho, de 72 anos, que teriam contratado por R$ 100 mil a morte do jornalista.


Fonte: Jornal O Pequeno
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