Quem precisou utilizar o aeroporto Senador Petrônio Portella, em Teresina, nos últimos meses, provavelmente sofreu algum transtorno por conta do espaço reduzido do local. E não é para menos: a capacidade de 250 mil passageiros por ano ficou para trás há mais de uma década. Hoje passam anualmente quase um milhão de pessoas, quatro vezes a mais que o planejado depois da última reforma, em 1999. Nos últimos anos, o Governo do Estado busca soluções para o problema, já fez o estudo para a construção de um novo aeroporto e de uma reforma emergencial. A solução mais viável no momento foi a de mudanças no local, como a construção de uma nova área de embarque e desembarque de passageiros.

O governador Wilson Martins explica que a luta por melhorias no aeroporto é antiga: “Sempre foi uma preocupação, desde a época em que eu era vice-governador a situação já nos incomodava, o aeroporto é sempre a porta de entrada de um lugar, queira ou não queira deixa a primeira impreensão”, disse ao visitar as obras dos dois Módulos Operacionais (MOPs) construídos.

A obra, que será inaugurada no dia 9 de julho, amplia as áreas dos terminais de embarque e desembarque do aeroporto.  A área de embarque passará de 260m² para 820m²; a área de desembarque será ampliada de 240m² para 605m². Além disso, serão instalados cinco novos boxes para check-in, passando para 16, ao todo.

Com a inauguração dos novos módulos, a capacidade do aeroporto vai passar para 1,5 milhão de pessoas por ano. O custo da obra é R$ 4,5 milhões.

O governador Wilson Martins ressaltou a necessidade da mudança, que é de caráter emergencial, e falou da possibilidade de construção de um novo aeroporto. “Essa é uma obra que resolve temporariamente o problema. Estamos avaliando a construção de um novo aeroporto. Nos próximos dias devemos ter a visita de técnicos do Ministério da Defesa, da Agencia Nacional de Aviação Civil e da Infraero para analisar três terrenos que poderemos vir a desapropriar”.

Na última quarta-feira (27), os novos módulos entraram em operação. Eles possuem as mesmas facilidades das salas de embarque e desembarque tradicionais, como isolamento termo acústico e climatização, e contam com espaço para abrigar lojas, lanchonetes e livrarias. A publicitária Miriam Macedo foi uma das primeiras passageiras a usufruir do novo sistema. “Ficou tudo bem mais prático agora, antes a gente escolhia um vôo pensando também no desembarque em Teresina. Já cheguei a ficar uma hora esperando minha mala, agora com essas esteiras e o serviço melhorado, sei que vai mudar”, pontua.

O superintendente da Regional Nordeste da Infraero, Fernando Nicácio, recepcionou os passageiros do primeiro voo a utilizar os módulos. “Além dos módulos, o aeroporto está recebendo reformas e ampliações para as áreas de circulação de passageiros e operacionais, não é suficiente, mas vai resolver um grande problema de congestionamento que tínhamos aqui, além disso, o aeroporto vai ficar mais bonito e moderno ”, finalizou.

* 1967 - Inauguração do Aeroporto de Teresina

* 1978 – Ampliação da pista de pouso em 400m e construção de uma pista de taxi interligando o pátio de manobras e a pista de pouso;

* 1982 - Ampliação do pátio de aeronaves em 6.000 m2;

* 1984 - Houve a ampliação e reforma do Terminal de Passageiros;

* 1999 - Houve reforma e climatização do Terminal de Passageiros;

* 2012 – Ampliação dos Terminais de embarque e desembarque de passageiros (MOP’s)

1º Aracaju (26,34%)

2º São Luís (13,97%)

3º João Pessoa (8,97%)

4º Fortaleza (4,95%)

5º Teresina (1,19%)

6º Recife e Maceió (0,65%)

8º Natal (-3,69%)

9º Salvador (-6,7%)