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Nuzman: Brasil nunca investiu tanto nos atletas olímpicos

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O País nunca investiu tanto na preparação de seus atletas como no último ciclo olímpico. Segundo o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman, nos últimos quatro anos foram gastos R$ 790 milhões. O Brasil será representado nos Jogos de Londres, que começam no próximo dia 27, por um contingente de 259 atletas, que é inferior em número aquele enviado a Pequim (277).

Na China, o Brasil obteve um total de 15 medalhas, sendo três de ouro, quatro de prata e oito de bronze. Apesar da elevação do valor desembolsado, a meta do COB para Londres é de algo "em torno de 15 medalhas", segundo o superintendente da entidade, Marcus Vinícius Freire.

O objetivo mais ambicioso está voltado para os Jogos do Rio de Janeiro. Em 2016, a meta do Comitê é estar entre os dez melhores no quadro que contabiliza o total de medalhas.

Em Pequim, a Itália ficou em nono lugar nesse quadro, com 28 medalhas. Segundo Freire, o Brasil deverá ficar entre os dez se conseguir 30. E quanto aos Jogos de 2012? "Londres é um passo nesse caminho. Temos mais dinheiro agora, mas para conseguir medalhas não se precisa apenas de dinheiro, mas de tempo para se formar atletas."

A delegação de atletismo do Brasil é formada por 36 atletas. Pela evolução de seus resultados nas mais importantes competições, Fabiana Murer, do salto com vara, Maurren Maggi e Mauro Vinícius da Silva, do salto em distância, têm chances palpáveis de pódio. Marílson Gomes dos Santos, na maratona e as equipes de revezamento 4x100m masculina e feminina estão num segundo patamar, com chances de medalha, mas necessitando da interferência de outros fatores. No caso de Marílson, o acerto da estratégia e o ritmo da prova que, se muito rápido, favorece os atletas africanos.

Na natação, Cesar Cielo tem chances nos 50m livre. Nos 100m, é improvável que vá ao pódio, tomando-se por base seus resultados neste ano.

Bruno Fratus também tem chances nos 50m livre, e Felipe França, campeão mundial nos 50m peito, apresenta possibilidades de êxito nos 100m peito.

Nos esportes coletivos, o Brasil voltou a ter chances no basquete masculino. No vôlei, as perspectivas são melhores no feminino, vice-campeão do Grand Prix, do que no masculino, que nem sequer chegou às semifinais da Liga Mundial. O futebol masculino e o handebol feminino também podem ir ao pódio.


Fonte: Estadão
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