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Daniel Solon é o segundo do país com menor previsão de gastos

O candidato do PSTU à prefeitura de Teresina, Daniel Solón, é o segundo do país com menor previsão de gastos para a campanha eleitoral. Ele declarou que gastará no máximo R$ 25 mil em suas atividades de campanha. No Brasil, apenas cinco candidatos às capitais preveem gastos inferiores a R$ 50 mil.

Juntos, os 192 candidatos que disputam o comando das prefeituras de 26 capitais brasileiras preveem gasto de até R$ 1,254 bilhão nas campanhas eleitorais deste ano. A cifra foi levantada com base nos dados entregues pelos candidatos à Justiça Eleitoral.

Os cinco candidatos que preveem menores gastos são: Robert Dagon (PSOL-RR), em Boa Vista, com R$ 30 mil; Suél Ferranti (PSTU-MS), em Campo Grande, com R$ 25 mil; Rubens Donizzeti (PSTU-GO), em Goiânia, com R$ 25 mil; Daniel Solon (PSTU-PI), em Teresina, com R$ 25 mil; e Roberto Lopes (PCB-RN), de Natal, com o menor valor apresentado: R$ 10 mil.

Os valores são uma estimativa do limite de gasto máximo para a campanha e podem ou não ser efetivamente empenhados. Pela lei, gastar recursos além do valor máximo pode resultar em multa. Uma resolução do TSE permite a ampliação do limite durante a campanha "mediante solicitação justificada" com a autorização da Justiça Eleitoral.

Pela legislação atual, a verba destinada para as campanhas é oriunda tanto de recursos privados - por meio de doações, por exemplo - quanto de recursos públicos - por meio do Fundo Partidário.

A capital na qual os candidatos preveem maior gasto é São Paulo, que tem, por sua vez, o maior números de pleiteantes à prefeitura. São 12 candidatos que projetam gastar, juntos, R$ 341,5 milhões.

Considerando o maior gasto previsto por candidato, José Serra (PSDB-SP) é o que prevê empenhar a maior quantia na campanha eleitoral entre todos os candidatos das capitais - R$ 98 milhões. Em segundo lugar no ranking nacional de maiores gastos aparece seu adversário na capital paulista, Fernando Haddad (PT), que prevê R$ 90 milhões em gastos.

Outros três candidatos à Prefeitura de São Paulo aparecem entre os 10 que prevêem maiores gastos para as eleições de outubro: Gabriel Chalita (PMDB) com R$ 70 milhões; Celso Russomanno (PRB) com R$ 30 milhões; e Miguel (PPL) com R$ 25 milhões.
 
Mais de R$ 50 milhões 
A segunda capital com maior teto de gasto previsto para a campanha eleitoral é Belo Horizonte - com R$ 80,7 milhões, dos quais R$ 35 milhões representam apenas um candidato, o atual prefeito e pleiteante à reeleição Márcio Lacerda (PSB).
Os candidatos de outras cinco capitais brasileiras preveem gastar, juntos, mais de R$ 50 milhões em cada cidade nas campanhas deste ano: Curitiba (PR) - R$ 71,15 milhões; Salvador (BA) - R$ 62,3 milhões; Fortaleza (CE) - R$ 59,71 milhões; Goiânia (GO) - R$ 54,525 milhões; e Rio de Janeiro (RJ) - R$ 50,25 milhões.

Veja o limite de gastos dos candidatos em Teresina

Daniel Solon (PSTU) - R$ 25 mil
Elmano Férrer (PTB) - R$ 10 milhões
Firmino Filho (PSDB) - R$ 1,5 milhão
Beto (PSB) - R$ 2 milhões
Wellington Dias (PT) - R$ 2,5 milhões
Maklandel (PSOL) - R$ 100 mil
Vasconcelo Pinheiro (PCB) R$ 150 mil

Jordana Cury
*Com informações do G1

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