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"Faço qualquer coisa", diz Daniel Rocha sobre beijo gay

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Desde que estreou Avenida Brasil, em 26 de março, o ator Daniel Rocha vem chamando a atenção do público com seu personagem Roni. Em entrevista exclusiva ao Terra, Daniel garante que não sabe se o jogador de futebol é gay, mas deixou claro que não se importaria se tivesse, por exemplo, que dar um beijo em outro homem: "eu sou um ator e o ator faz qualquer coisa para defender seu personagem".

Roni é um rapaz tímido e muito amigo de Leandro, interpretado por Thiago Martins. No decorrer da novela, a sexualidade do jogador virou motivo de controvérsia, uma vez que ele vivia tentando afastar seu amigo das garras da periguete Suelen (Isis Valverde), o que chamou a atenção da moça, ao ponto de ela dizer que Roni era apaixonado por Leandro. A pergunta que não quer calar: afinal, Roni é ou não é gay?. "Só João Emanuel (autor) sabe dizer (risos)", esquivou-se.

Daniel iniciou a carreira de ator fazendo cursos no Centro Cultural Oswald de Andrade e no Centro de Pesquisa Teatral (CPT). Praticou jiu-jitsu e chegou a entrar para a seleção brasileira de kickboxing, mas desistiu para se dedicar a arte. Ainda em Avenida Brasil, Roni se casará com Suelen, que vai se apaixonar de verdade por ele. Agora, se será recíproco, Daniel não sabe dizer: "É possível, mas deixo isso com o autor".

Ao Terra, o ator, que está solteiro, fala ainda que o assédio das mulheres aumentou e conta como é sua parceria com a atriz Isis Valverde.

Como iniciou sua carreira de ator? 
Comecei fazendo cursos no Centro Cultural Oswald de Andrade em São Paulo e depois que entrei no Centro de Pesquisa Teatral (CPT) quando percebi que queria realmente seguir a carreira.

Você começou cedo a praticar jiu-jitsu e depois kickboxing, chegando a entrar para a Seleção Brasileira. Por que não seguiu no esporte? 
Não dei continuidade ao esporte, como profissão, pois já estava envolvido com o teatro e queria me dedicar totalmente por estar no CPT. O diretor Antunes Filho também exigia grande parte do meu tempo.

Em Avenida Brasil, seu personagem cresceu na trama. Esperava que isso fosse acontecer ou acredita que deve-se ao sucesso do Roni com os telespectadores? 
Acredito que isso venha de um trabalho e dedicação de todos do elenco, da direção e da generosidade do João Emanuel Carneiro (autor da novela).

Afinal, o Roni é ou não é gay? 
Só João Emanuel sabe dizer (risos).

Se tivesse beijo gay, seria um problema para você? 
Não, eu sou um ator e o ator faz qualquer coisa para defender seu personagem.

A Suelen vai se apaixonar pelo Roni de verdade. Corre o risco de ele também se apaixonar por ela? 
Pode ser, mas deixo isso com o autor.

Como é sua parceria com a Isis Valverde? 
Ótima parceira em cena, dedicada e faz um ótimo trabalho.

O que você pode adiantar sobre os rumos do seu núcleo? O Roni vai aceitar a mãe (Dolores, interpretada por Paula Burlamaqui)? 
De imediato não. Qualquer pessoa que fica uma vida sem ver a mãe, deve sofrer um dilema quando descobre que ela existe.

Você está namorando? Como lida com o assédio? 
Estou solteiro. O assédio está sendo novo para mim, mas estou lidando bem com isso.

Já tem planos para depois de Avenida Brasil? 
Pretendo voltar a fazer teatro, que sempre foi a minha escola como ator, e espero que aconteçam outros trabalhos em breve.


Fonte: Terra
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