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Alérgicos são mais suscetíveis a problemas na baixa umidade

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Os baixos níveis de umidade registrados em todo o Piauí são bastante prejudiciais à população, em especial àquelas pessoas que já possuem algum tipo de alergia. A afirmativa é do médico pneumologista Evandro Magno, entrevistado desta terça-feira (24), do Jornal do Piauí. 

 

“Cada pessoa tem uma sensibilidade a mudanças de temperatura. Por exemplo, você passa o dia no ar condicionado e depois vai lá fora, no calor e depois volta para onde está frio. Tem gente que não sabe conviver com isso, aí surgem as reações alérgicas, secreção, e se a sua resistência não está boa, você acaba entrando em um ‘túnel’ de processos virais”, descreve o médico. 

Segundo ele, as pessoas com alergia a poeira e outros agentes acabam sofrendo mais com a pouca umidade, sobretudo no período mais seco, que é a tarde. “O alérgico é o mais suscetível e processos alérgicos provocam processos infecciosos que podem se transformar em rinite, laringite, faringite, até mesmo atingir os órgãos mais inferiores, gerando problemas bronco-pneumonais”, diz. 


Magno acrescenta que o número de pessoas que procuram especialistas sobre o caso aumenta durante esta época do ano. Muitos pacientes dizem que a gripe vem se renovando, quando na verdade isso está relacionado ao processo alérgico. 

Prevenção
O pneumologista afirma que a melhor forma de prevenir problemas respiratórios neste período do ano continua sendo a hidratação. “Você pode utilizar umidificadores no quarto, uma toalha úmida, mas é muito importante a hidratação por ser preventivo e um tratamento. Quem anda muito no sol, como os motociclistas, deve ter uma garrafa de água sempre para se hidratar, assim como quem faz atividade física. Também é muito importante ter um copo de água à mão ao lado da cama”, indica. 

Carlos Lustosa Filho
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