O ministro Joaquim Barbosa foi visto aparentemente dormindo durante o 3º dia de julgamento do mensalão.  O flagra foi feito por fotógrafos do país todo e Joaquim Barbosa virou motivo de piada nas redes sociais.

Assim como o advogado de Delúbio, o advgado de Valério diz que houve caixa dois na campanha do PT e disse que não há provas de formação de quadrilha e de corrupção. "Partido político não é funcionário público", diz ele, referindo-se à acusação do MPF de que o dinheiro era para "comprar" apoio de partidos.

"Inúmeros depoimentos negam o mensalão. Jamais foi feito repasse de dinheiro a parlamentares para compra de votos (....) Constituiu-se, no máximo,  em um caixa dois", afirmou defensor de Valério Marcelo Leonardo.

O advogado mineiro Marcelo Leonardo, que defende o publicitário acusado de chefiar o grupo financeiro do mensalão, cita um texto do ministro Celso de Mello, em que diz que é responsabilidade do Ministério Público provar os crimes. Ele tenta mostrar falhas da procuradoria nas provas dos autos e relembra decisões anteriores do STF sobre caracterização do que é formação de quadrilha.

"Não se provou (nos autos) a associação estável de  três pessoas ou mais para o fim de práticas de crimes", afirmou Marcelo Leonardo.