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Decisão do CNJ obriga Sérgio Miranda a se afastar do governo

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O superintendente de Cooperação Técnico Financeiro, Sérgio Miranda, confirmou ao Cidadeverde.com o pedido de exoneração da pasta. A decisão do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) obrigou Sérgio Miranda a pedir afastamento do governo. Ele é servidor concursado do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) e portaria do presidente, o desembargador Haroldo Rehem determina seu retorno a comarca de origem que é São Raimundo Nonato ( a 517 km de Teresina).


“A portaria do presidente revogou a decisão que me cedia para o governo do Estado. Se não retornar posso ter implicações como a acumulação de cargos”, disse Sérgio Miranda, que é analista judiciário no TRE.

Segundo o superintendente foi um “golpe” nos seus planos, já que terá 10 dias para retornar a São Raimundo Nonato. 

“É uma situação chata do ponto de vista da programação pessoal e profissional”, disse. 

Sérgio Miranda estava à frente de duas operações importantes para o governo. Uma no valor de R$ 624 milhões junto ao Banco do Nordeste e outra de U$ 250 milhões (cerca de R$ 400 milhões) no Banco Mundial. 

“De certa forma essa saída brusca vai trazer impacto para as duas operações que já estávamos acompanhando deste o início”, disse.

Miranda foi secretário de Planejamento nos dois governos de Wellington Dias e na administração do governador Wilson Martins (PSB). Foi responsável por várias negociações que culminou com liberação de recursos. Uma de maior impacto foi a de 350 milhões de dólares com o Banco Mundial que ajudou o Estado a pagar a dívida pública. Atualmente, ele tinha saído da pasta para assumir a nova superintendência criada especialmente para operações de crédito.


Flash Yala Sena

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