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Sarah Menezes conta como conquistou ouro inédito para o Brasil

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Nesta semana Marília Gabriela entrevistou a campeã olímpica Sarah Menezes e sua treinadora Rosicleia Campos

Marília Gabriela recebe convidadas de ouro neste domingo, às 22h. A apresentadora conversa com a judoca Sarah Menezes, campeã dos Jogos Olímpicos de Londres, e a treinadora da seleção feminina brasileira de judô, Rosicleia Campos, sobre o esporte, os desafios, as derrotas, a vida pessoal e os projetos para o futuro.
Sarah Menezes foi homenageada na abertura da Olimpiauí. No registro, com o diretor presidente da TV Cidade Verde, Jesus Filho

Aos 22 anos, Sarah é a primeira mulher brasileira a conquistar o ouro no judô em uma Olimpíada. Com o título inédito, a judoca conta que mal teve tempo de comemorar. "É uma entrevista atrás da outra, mas estou muito feliz", conta a piauiense dizendo que se emocionou durante a carreata feita em sua cidade, Teresina, para comemorar a medalha.

Sobre a conquista, ela diz à Gabi que sempre entra nas competições para vencer. "Cheguei nessa Olimpíada com a tentativa de sair com uma medalha, mas não imaginava que seria o ouro. De acordo com a competição, vi o ouro se aproximando, então botei na minha cabeça: 'Vou focar em cada luta. Vamos agarrar essa medalha'. Minha oportunidade era aquele momento", ressalta.

Na entrevista, a judoca ainda fala das dificuldades do início da carreira, sobre sua resistência em frequentar o psicólogo e dos projetos futuros. "Quero continuar morando em Teresina e estou montando um projeto social junto com meu treinador, Expedito de Melo Falcão, para dar oportunidade a outras crianças", diz Sarah.

Rosicleia Campos fala sobre derrota e racismo
Ex-judoca e treinadora da seleção feminina brasileira de judô, Rosicleia Campos acumula em seu currículo 48 ouros, 65 pratas e 105 bronzes. Com uma carreira promissora, Rosi, como gosta de ser chamada, fala da trajetória de Sarah Menezes ao ouro e também da tristeza que foi ver uma de suas atletas, Rafaela Silva, ser desclassificada da Olimpíada por um golpe ilegal. "Até hoje não tive coragem de assistir aquela luta de novo. Já chorei muito e vou chorar mais ainda. Não é pela derrota, mas é por ver a dor da Rafaela. O sonho dela foi destruído em três minutos", conta.

A treinadora ainda lembra que a atleta foi vítima de racismo em sites e no Twitter por conta da desclassificação. "Ela foi chamada de macaca. Disseram que ela voltaria para o Brasil em uma jaula. Tinham comentários absurdos em sites de pessoas que não acompanham o esporte", conta Rosicleia, que, em um momento de desabafo, foi mal interpretada ao dizer que as pessoas são ignorantes. "Ignorantes no sentido de ignorar o esporte", esclarece.

A entrevista completa você confere neste domingo (19/08), às 22h, no GNT. Não perca!


Fonte: GNT
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