A polícia está apurando uma possível lista com nomes de clientes encontrada durante o mandado de busca e apreensão na boate Beth Cuzcuz, na última terça-feira (14). No final de semana cogitou-se a possibilidade de divulgação do documento, mas o delegado geral James Guerra garantiu que a polícia não vazará os dados. 

"Nós apreendemos várias coisas, como comprovantes de pagamentos, documentos, estatutos, mas não vamos divulgar nomes. Nosso dever é preservar esses nomes, não causar constrangimentos. Fora isso, o fato de um número de telefone estar em um papel não liga a pessoa à prostituição", disse o delegado.

James Guerra ressaltou que se for necessário, a polícia pedirá nova prorrogação das prisões. "Estamos trabalhando para cumprir o prazo, mas se for preciso, pediremos mais tempo. Queremos concluir as investigações de forma rápida, mas também de forma eficiente", reiterou.

O delegado geral enfatizou que o objetivo do inquérito é tão somente investigar a relação entre os sites e as casas noturnas e a condição de exploração sexual. "Não se trata de nenhuma caça às bruxas. Não tem fundamento divulgar nenhuma informação que venha a prejudicar alguém", finalizou.

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