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Sindicatos estaduais farão ato no Karnak e podem deflagrar greve

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Diversas entidades representativas dos servidores públicos do Estado do Piauí se uniram para realizar às 8h desta quarta-feira (22) uma assembleia geral e uma manifestação em frente ao Palácio de Karnak. O ato tem como objetivo reivindicar alterações da Lei 038/2004 que reza sobre salários e carreiras dos trabalhadores do Governo. Também serão discutidas as questões específicas de cada entidade, além de deliberar sobre um indicativo de greve geral no Estado.


Já confirmaram presença representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte), Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos em Saúde (Sindespi), Sindicato dos Servidores da Secretaria da Administração (Sinspesa), Sindicato dos Servidores da Fundac (Sindisfuc), Sindicato dos Servidores da Sasc (Sindsasc), Sindicato dos Servidores da Cepro e Seplan (Sinseplan), Sindicato dos Servidores do Iapep (Sinpepi), Sindicato dos Servidores Administrativo das Sec. De Justiça e Segurança (Sinpoljuspi) e Associação dos Servidores do Interpi.

De acordo com a presidente do Sinte, Odenir de Jesus Silva, os trabalhadores reivindicam direitos que estão pendentes. “Será uma manifestação unificada porque há categorias de servidores que ainda não receberam aumento este ano, principalmente os técnicos de nível superior e médio”, pontua. 

Odeni explica que há servidores que ainda não receberam o reajuste com a data base de maio. “Também queremos que esta data base seja antecipada para janeiro e que seja feita uma alteração na lei 38/2004 que trata do plano de carreira e da própria tabela salarial. Os trabalhadores de nível elementar não estão tendo ganho real assim como aqueles que possuem nível superior, que também estão com vencimentos achatados, sem aumento. Vamos cobrar atendimentos e cumprimento da legislação”, pontua. 

A presidente do Sinte acrescenta que ainda nesta terça-feira (21), líderes do movimento irão se reunir com o secretário estadual de Adminstração, Paulo Ivan, para tratar sobre o caso, mas não descarta o movimento.


Carlos Lustosa Filho
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