O secretário de Segurança, Robert Rios, em entrevista ao Jornal do Piauí, desafiou a mostrarem fotos dele em algum prostíbulo ou cabaré, em troca de R$ 1 milhão. O secretário dava novas informações sobre a Operação Aspásia, que prendeu dez pessoas por favorecimento à prostituição, rufianismo, tráfico interno de mulheres e formação de quadrilha. 

“Dou um milhão de reais, e tenho esse dinheiro, vendo minha casa, para quem achar uma foto minha em prostíbulo ou cabaré. Nunca fui nem para olhar com os olhos da ciência, nem pela minha atividade policial. Não discrimino quem foi, mas nunca tive”, destacou Robert Rios. 

Em reportagens da TV Cidade Verde, foram mostrados que outros cabarés e sites com fotos de garotas de programas continuam a funcionar. “Todo dia a polícia fecha um ponto de droga e nem por isso outros deixam de existir, mas vamos continuar fechando. Assim também será com os cabarés e sites. Não é porque não conseguimos fechar todos de uma vez, que vamos deixar todos abertos. A luta contra o crime é constante”, declarou Robert Rios. 

De acordo com o secretário, cabe ao juiz julgar se deve transformar a prisão temporária em preventiva, das dez pessoas que ainda estão presos. “A temporária não pode ser prorrogada de novo. A preventiva é diferente da temporária, que é pedida pela polícia para ouvir durante o inquérito e a preventiva só quando o investigado estiver atrapalhando a investigação, mas os pressupostos só cabe ao juiz”, frisou.

Ele disse ainda que está sendo averiguado se outros crimes estão relacionados ao favorecimento à prostituição e rufianismo, entre eles drogas, sonegação de impostos, entre outros.