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Lutas de Kung Fu atraem atletas de MMA na reta final da Olimpiauí

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Sávio Araújo começou no judô ainda criança. Por conta de outras ocupações, não deu seguimento aos treinos e aderiu ao Muay Thai. Passar a treinar mais de uma arte marcial já é meio caminho andado para aderir ao MMA (artes marciais mistas, na sigla em inglês). Nos octógonos, ele vira Sávio Blade. Mas na Olimpiauí, voltou ao nome da carteira de identidade para lutar no torneio de kung fu.

Fotos: Raoni Barbosa/Cidadeverde.com

Na noite deste sábado (25), Sávio foi um dos lutadores de MMA que participaram da Olimpiauí. Com os torneios de "vale tudo" ainda escassos no Estado, eles decidiram aprimorar a prática de uma das artes marciais usadas em seus treinamentos. "Vim para o kung fu até para melhorar parte dos meus treinamentos no MMA", justifica o atleta, que participou do evento Arena Fight Teresina em julho.


Foi o primeiro torneio de kung fu de Sávio, que competiu no Sanda, confrontos diretos com golpes fortes e rápidos, que exigem dos lutadores um aparato de equipamentos de segurança, o que não diminuiu o interesse das mulheres pela prática da arte marcial. A modalidade ainda é dividida em Mãos Livres e Armas, categorias nas quais os atletas fazem demonstrações dos movimentos de golpes do esporte. 

O evento foi prestigiado ainda na torcida por judocas, karatecas e atletas do taekwondo, outras modalidades esportivas com competições no mesmo sábado no Sesc Ilhotas. O técnico Expedito Falcão, auxiliar da seleção brasileira olímpica, foi um dos que deram uma espiada nas lutas mais agressivas do dia.


Só para completar, Sávio Araújo "Blade" ainda pratica jiu-jitsu para ampliar suas técnicas no MMA. Já o judô, que ele treina desde os 14 anos, continua em sua mente, mas não para competições. Faixa marrom, o atleta pretende se dedicar ao quimono para conseguir a faixa preta. 


Fábio Lima
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