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Aspásia: juiz não descarta que novas prisões sejam efetuadas

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O juiz titular da 7ª Vara Criminal, Almir Tajra, informou, durante entrevista nesta quarta-feira (29) ao Jornal do Piauí, que não estão descartadas novas prisões na operação Aspásia. A intervenção da justiça visa combate a exploração sexual de menores em Teresina.

Fotos: Evelin Santos/Cidadeverde.com

“Existem novos pedidos de prisões e eu ainda vou analisar. O inquérito foi concluído, mas podem haver novas prisões e até a renovação de prisões anteriores. O inquérito é volumoso e voltará para o juiz analisar”, conta o magistrado.

A operação foi deflagrada no dia 14 de agosto de 2012 e tinha como objetivo investigar práticas criminosas de exploração sexual contra menores na capital do Piauí. No total, 10 pessoas tiveram prisão preventiva decretada.


“Também foi investigada a presença de drogas, exploração sexual e o favorecimento da prostituição em três casas de shows da capital. Ainda foi investigada uma denúncia de furto de energia elétrica”, explica o juiz Almir Tajra.

Durante as investigações foi descoberta uma jovem, menor de 18 anos, que trabalhava nas casas Beth Cuscuz Drinks e no Copacabana. De acordo com o juiz, essa menor apresentava documento com idade adulterada. 


“A delegada de proteção ao menor me comunicou que havia menores presentes e foi solicitada investigação. Tudo começou com o acompanhamento de dois telefone autorizadas por mim. Demos decisão, ainda, para fechar sites de prostituição”, informa.

Casas podem ser reabertas
“A determinação não foi pelo fechamento das Casas. Nossa intenção era investigar crimes de explorações sexuais envolvendo menores. Teve pedido para fechar, mas não tinha foro legal para conceder. Então, elas podem reabrir a qualquer momento”, revela o juiz.


Lívio Galeno
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