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Governo negocia investimentos para construção de adutora do Semiárido

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O governador Wilson Martins negocia com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) uma operação de crédito no valor de R$ 400 milhões. A negociação visa garantir o início da construção da adutora do Semiárido que tem o intuito de amenizar o problema de abastecimento d’água em vasta região do polígono das seca

O restante da obra, cujo custo total está avaliado em cerca de R$ 1 bilhão, será custeado com recursos próprios do Estado. A adutora levará água a partir da região de Cristino Castro para cerca de 44 municípios do Semiárido, que hoje enfrentam uma das piores secas da história.

Governo vai levar água para região da seca (Foto:Kalberto Rodrigues/PK)

De acordo com o projeto do Governo, a adutora utilizará o manancial do aquífero Cabeças, um dos maiores do Brasil. A água será levada através de bombas para a localidade Serrinha, no município de Caracol, a 605 quilômetros da capital. De Serrinha, que fica a mais de 700 metros acima do nível do mar, será distribuída aos municípios beneficiados por gravidade, através de uma rede de adutoras de cerca de 600 quilômetros de extensão.

O aquífero Cabeças, segundo estudo de pesquisa hidrogeológica feito por geólogos da representação regional do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), possui uma área 24,3 mil quilômetros quadrados e fica no extremo Sudeste do Piauí, próximo as fronteiras com os estados da Bahia e Pernambuco.

O estudo mostra que o Cabeças é a unidade geológica da bacia sedimentar do Parnaíba que ocupa a maior superfície aflorante em sua borda Sudeste, distribuindo-se em larga faixa de direção Norte-Sudeste, podendo alcançar cerca de 75 quilômetros de largura em sua porção central.

“Vamos construir um grande reservatório em Serrinha e de lá resolver um problema secular do Piauí, que é a falta de água no Semiárido. Estou bastante disposto a trabalhar muito para a realização dessa obra”, disse Wilson Martins.


Da Editoria de Cidades
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