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Advogado compara assassino a Hitler e faz desabafo: "ele é um psicopata"

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Lucas Villa, advogado da família de Fernanda Lages, mandou hoje (21) um recado, durante coletiva com a imprensa, para o assassino da universitária que foi encontrada morta no prédio no Ministério Público Federal. Ele disse que a família está convencida de que se trata de um “psicopata” e o comparou ao ditador Adolf Hitler. Villa anunciou ainda que a família não se convenceu do laudo da Polícia Federal que revelou que Fernanda Lages se suicidou não descartando ainda queda acidental.

Fotos: Evelin Santos
 

Ele afirma que muitos pontos ainda estão obscuros, o que reforça na consciência dos familiares que a estudante não se suicidou. 

“A investigação da PF esclareceu vários aspectos, mas muitas coisas ficaram em branco e nos deixaram dúvidas. Digo isso baseado no que foi transmitido por mim pelo superintendente e os peritos. Com base nisso chegamos a nossas opiniões. O resultado apresentado se substancia em natureza pericial. 90% do resultado é laudo cadavérico e do local do crime. A conclusão da Polícia Federal não pode ser taxada de absurda. Mas quando levamos em conta outros aspectos de conclusão subjetiva, a conclusão é difícil de ser digerida. O laudo trata da impossibildade de ter outra pessoa no local do crime. Não provar que existia outra pessoa é diferente de dizer que não existia”, expõe. 



Villa entretanto, afirma que outros pontos ficaram mais claros. “Estou convencido que a Fernanda subiu voluntariamente na mureta. Mas não é convincente que ela tenha ficado em pé, caminhado e se jogado de lá. Um suicida geralmente cai em pé, não de cabeça. É possível? É; mas pouco comum”, pontua. 

Suicídio
“A própria Polícia Federal admitiu que ela não tinha perfil psicológico suicida que geralmente se manifestam em meses anteriores. O exame toxicológico mostra que não havia drogas ou o principio ativo dos medicamentos no sangue que podiam causar surto psicótico. A Fernanda pode ter subido voluntariamente com alguém e ter sido empurrada de lá. A distância em que ela caiu não compatível com acidente, ela teria caído mais próximo (da parede) e teria lesão nas mãos tentado se agarrar em algo. A PF deveria ter descartado o acidente primeiro porque é mais difícil de comprovar que foi homicídio”. 



Recado
O advogado diz ainda que o que lhe preocupa é que nessa situação o suposto criminoso esteja se regozijando por ter enganado a Polícia Civil, Federal, a família e a sociedade. “Não estou dizendo que é isso que aconteceu, mas se essa hipótese for substancial (homicídio) esse psicopata pensa que enganou a polícia, o Ministério Público, a família, a população. Essa pessoa não me enganou. Não vou desistir de você. Se você acha que é um gênio do mal, mostro o exemplo de Hitler, que perdeu no final. Quem quer que você seja”.

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