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15 presos prestam depoimento sobre morte dentro da Casa de Custódia

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A Polícia Civil está interrogando cerca de 15 presos das celas 1, 2 e 3 do pavilhão H da Casa de Custódia, a fim de descobrir o responsável ou os responsáveis pela morte de Gilson de Sousa Oliveira, 28 anos, assassinado no presídio na tarde desta terça-feira(02). 

O diretor de administração penitenciária, capitão Ancelmo Portela, descreveu que os detentos do pavilhão onde o crime aconteceu são presos que têm problemas de relacionamentos e por isso ficam neste pavilhão.

Capitão Anselmo Portela

“Ele estava na Custódia desde 2008 vindo de Campo Maior, era bastante violento e já havia tentado fugir, quando fingiu estar passando mal e ao ser atendido tentou tomar a arma de um agente”, declarou o diretor.

Anselmo Portela contabiliza cinco mortes na Casa de Custódia neste ano, que para ele é número alto. Mas, afirma que em todos os casos não houve descuido da administração do presídio. 

“Realmente há uma superlotação. Mas, nós fornecemos alojamento, alimentação digna e segurança, pois a PM sempre está presente, mas os detentos têm que fazer sua parte e evitar problemas de relacionamento e convivência”, finaliza o Anselmo. 

Gilson Oliveira foi morto no início da tarde de ontem, enforcado com um fio de naylon e colocado de volta no seu colchão para que acreditasse que ele estava dormindo. Os agentes perceberam por volta das 16h30 que o detento estava morto. 

Ele estava preso na cela 1 do pavilhão H e era fugitivo da Colônia Agrícola Major Cesar e cumpria pena por roubo qualificado.

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Flash de Carlos Lustosa 
Redação Caroline Oliveira
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