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Pessoas com renda de 10 mínimos têm dificuldades em pagar dívidas

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O número de famílias paulistanas endividadas, com contas em atraso e sem condições de pagar os débitos é maior entre aqueles com renda de até dez salários mínimos. Em setembro deste ano, 6,4% delas afirmaram que não poderão honrar com o pagamento dos débitos no próximo mês. Entre os que ganham mais do que dez mínimos, este percentual é de apenas 1,9%.


Segundo a Peic (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor), divulgada pela Fecomercio-SP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo), considerando apenas as famílias que possuem contas em atraso, 28,1% dos entrevistados que recebem até dez mínimos disseram que vão pagar parte do débito e outros 25,7% deverão pagá-lo integralmente. Neste caso, 41,3% acredita que não terão condições de pagar.

Considerando as famílias com as contas em atraso e que ganham mais de dez mínimos, 40% conseguirão honrar totalmente seus compromissos, enquanto 25% disseram que vão quitá-los parcialmente. Já 30% não terão condições de pagar nada.

Do total de endividados com contas em atraso, considerando todas as faixas de renda, 38,4% disseram que não terão condições de pagar as dívidas no próximo mês, outros 27,3% conseguirão pagar parte delas e 29,4% afirmaram que pagarão totalmente os débitos.

Endividados A pesquisa mostra que, do total dos entrevistados, 12,8% disseram que estão muito endividados. Esse percentual é maior entre os que recebem até dez salários mínimos (14,3%) do que entre as famílias com renda superior a esse patamar (8,3%).

De modo geral, 18,3% dos entrevistados estão mais ou menos endividados e 20,4% estão pouco endividados. Em compensação, 47,9% das famílias não têm dívidas, sendo que, entre aquelas com renda de até dez salários mínimos, o número cai para 42,5% e, entre aquelas com renda superior a dez mínimos, sobe para 63,5%.

Cartão de crédito lidera Analisando os tipos de dívida, de maneira geral, o cartão de crédito lidera, com 72,6% das respostas, seguido por financiamento de carro, 23,4% e carnês, 14,5%

Considerando as faixas de renda, novamente o cartão de crédito aparece no topo da lista, sendo o principal tipo de dívida de 74,3% das famílias que ganham até 10 salários mínimos e de 67,5% das que têm renda acima deste valor.

Já o financiamento de carros endivida mais as famílias que recebem mais de 10 mínimos (37,7%) do que as que ganham menos do que isso (18,4%). Por fim, o carnê endivida mais os de renda de até 10 salários mínimos, 16,8%;  do que os de renda maior, 7,9%.

Fonte: Info Money
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