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"Nova empresa deve investir R$ 1 bilhão", diz presidente da Agespisa

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O presidente da Agespisa, Raimundo Neto, foi entrevistado no Jornal do Piauí desta quarta-feira (28) no Jornal do Piauí e afirmou que a empresa a que ganhar a concessão para administrar 30% do abastecimento de água e saneamento básico na capital deve investir cerca de R$ 1 bilhão. As regiões atendidas serão a Grande Santa Maria da Codipi e o Grande Dirceu. 

Evelin Santos/CidadeVerde.com

Raimundo Neto afirma que não há razão para as manifestações de alguns servidores que temem perder seus empregos e a privatização da empresa. “Na Agespisa não haverá demissão. É uma inverdade. O próprio governador Wilson Martins nos pediu para preservar o emprego das pessoas que fizeram a história da empresa. É melhor o funcionário ter uma função do que fechar a empresa e perdermos a concessão de Teresina”, justificou.




O presidente da Agespisa diz ainda que será “subdelegada” 30% da estrutura atual e a nova empresa terá que atender às regiões mais extremas das cidades onde os investimentos atuais não são suficientes para acompanhar a expansão. 

“As regiões estão crescendo muito. Precisamos da iniciativa privada executando obras no estado. Em 160 anos só temos 20% de saneamento básico. A partir do momento que consigamos uma licitação e grupo privado invista nessas regiões, estaremos resolvendo um grande problema. Se não cumprirmos as metas que temos com a prefeitura perderemos a concessão de Teresina. Ganhamos um voto de confiança e estamos buscamos soluções”, pontua. 


Raimundo Neto acrescenta que a nova empresa terá como lucro a arrecadação de água e esgoto e além da rede de distribuição terá de investir também em obras como estações de tratamento. “O investimento prevê todas as obras necessárias com cerca de R$ 1 bilhão”, calcula. 

Em breve será lançado o edital da licitação do serviço e os órgãos fiscalizadores foram convidados para dar sugestões.

Leitura
Raimundo Neto anunciou ainda que a Agespisa deve resolver até amanhã a questão da empresa que faz a leitura dos hidrômetros nas residências. O caso chegou ao TCE. “Vamos chegar a um consenso e tomar a decisão de contratar outra empresa ou renovar o contrato atual. A decisão deve ser tomada amanhã para resolver esse impasse definitivamente”, aponta. 


Carlos Lustosa Filho
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