Cidadeverde.com

Piauí bate recorde de casamentos entre solteiros no país, diz IBGE

Imprimir
Pesquisas divulgadas nesta segunda-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela que o Piauí tem a maior porcentagem de casamentos entre solteiros. A taxa chegou a 92,4% no ano passado. 


As menores proporções ficaram entre os estados de Rondônia (75,2%) e Rio de Janeiro (75,5%). Os percentuais eram mais elevados para a composição que tem homens divorciados que casaram com mulheres solteiras (8,7%), quando se compara a situação inversa, mulheres divorciadas que se uniram formalmente a homens solteiros (4,9%). 

Em 2011, foram registrados 1.026.736 casamentos, 5,0% a mais que no ano anterior. Deste total, 1.025.615 foram de cônjuges de 15 anos ou mais. Isso fez com que a taxa nupcialidade se elevasse em relação a 2010 (6,6‰), atingindo quase 7,0 casamentos para mil habitantes de 15 anos ou mais. As taxas mais elevadas ocorreram em Rondônia (10,0‰), Distrito Federal (9,0‰), Espírito Santo (8,6‰) e Goiás (8,6‰). As menores foram no Amapá, (3,9‰) e Rio Grande do Sul (4,7‰).


Divórcio

O Brasil registrou a maior taxa de divórcios desde 1984, quando foi iniciada a série histórica das Estatísticas do Registro Civil, divulgada nesta segunda-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número de divórcios chegou a 351.153, um crescimento de 45,6% em relação a 2010, quando foram registrados 243.224.

Segundo o IBGE, foram 2,6 divórcios para cada mil habitantes de 15 anos ou mais de idade, contra 1,8 separações em 2010.

Mulheres 

Em 2011, a maior taxa de nupcialidade entre as mulheres permaneceu no grupo de 20 a 24 anos (30,8‰), valor próximo aos de 2006 (30,5‰) e 2001 (29,2‰). No grupo 15 a 19 anos, a taxa em 2011 (16,1‰) foi inferior à observada em 2001 (16,8‰). Já na faixa de 25 a 29 anos, elevou-se de 21,3‰ para 29,1‰ no período analisado, refletindo o aumento da idade média das mulheres ao casar. As taxas de nupcialidade das mulheres são maiores que a dos homens apenas nos dois grupos etários de 15 a 19 anos (16,1‰ frente a 3,6‰) e de 20 a 24 anos (30,8‰ contra 25,1‰).

Os homens tiveram taxa de nupcialidade mais elevada no grupo entre 25 e 29 anos (32,2‰), valor ligeiramente inferior ao de 2006 (32,4‰). A partir dos 60 anos, as taxas para eles (4,6‰ no grupo de 60 a 65 anos e 3,5‰ na faixa de 65 e mais) são mais que o dobro que as das mulheres (1,8‰ no grupo de 60 a 64 anos e 0,8‰ na faixa de 65 e mais). Devido à sobremortalidade masculina entre os idosos, nas idades mais avançadas há mais mulheres do que homens na população, tornando menores as probabilidades de casamentos das mulheres mais idosas. Para todos os grupos a partir de 30 anos, as taxas de nupcialidade dos homens foram maiores em 2011 que em 2001. Os homens se unem mais tarde que as mulheres e mantêm as mais altas taxas de nupcialidade.

Casamentos em que o cônjuge masculino tem idade mais elevada são majoritários, porém, na comparação entre os anos de 2001 e 2011 se observa o aumento dos percentuais em que a mulher é mais velha, respectivamente 20,3% 23,7%. Este quadro é notado em todas as unidades da federação considerando o período de dez anos.

Os casamentos entre cônjuges solteiros permanecem como conjunto majoritário (79,7%), mas sua tendência é de decréscimo (era 87,7% em 2001). No sentido inverso, há crescimento da proporção de recasamentos (20,3%). Em 2001, os recasamentos totalizavam 12,3% e, em 2006, 14,6%. Já os casamentos entre divorciados atingiram a maior proporção em São Paulo (5,2%). As uniões formais entre mulheres divorciadas e homens solteiros foram mais frequentes no Mato Grosso do Sul (6,8%) e em São Paulo (6,4%).

Da Redação (com informações do IBGE)

Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais