Cidadeverde.com

Robert rompe com Osmar Jr e afirma: "Não existe mais clima"

Imprimir
O secretário estadual de Segurança Pública, Robert Rios Magalhães (PC do B), admitiu pela primeira vez seu rompimento com o deputado federal e presidente do PC do B no Piauí, Osmar Júnior. Robert, durante entrevista ao vivo no Jornal do Piauí, revelou que não existe mais clima entre os dois e que foi dada por encerrada sua parceria com Osmar Júnior. 

Fotos: Rayldo Pereira / Cidadeverde.com

Rios diz que ainda aguarda uma conversa com Osmar Júnior sobre sua situação no partido, mas não tem a intenção de sair do PC do B. “Acho que podemos sobreviver. Osmar tendo a visão dele de política e eu tendo a minha. Os homens inteligentes conseguem entender isso”, pontua. O imbróglio entre as duas lideranças da legenda teve seu ápice nas eleições municipais. 


“É constrangedor. O Osmar Júnior não me mandou mensagem meu aniversário, no Natal, e houve uma festa do PC do B à qual não fui convidado. Só conheço Osmar através de recados. Seria mais nobre sentar e conversar. Não tô vendo mais clima na parceria (dos dois) que vem de duas eleições. Com fidelidade permanente todos que votavam no Robert Rios votavam em Osmar Júnior. Vejo dificuldade de continuar essa parceria”, descreve. 


O secretário afirmou ainda que deve se candidatar a deputado federal em 2014 e que a disputa será acirrada, pois acredita que o Piauí irá perder duas vagas de parlamentares para o Amazonas. “Alguém vai me querer. Quando a valsa da eleição começar a tocar, alguém vai me tirar para dançar. Atenção deputados federais, Robert rios está solteiro ponto para as eleições”, declarou, mas deixando claro que pretende continuar no PC do B. 


Segurança

Robert Rios afirmou que apenas o trabalho ostensivo não é suficiente para combater a violência. “É um problema também de família pais e mães que não cuidam de seus filhos, a sociedade se desmoronando. Não se pode combater a violência só com repressão. Nunca se apreendeu tanta droga, feitos tantos auto de apreensão em flagrante, realizadas tantas prisões, o judiciário foi mais rigoroso, o Ministério Público. A violência acelerou mesmo assim. As pessoas pensam logo na polícia quando são vítimas. A pessoa tem a inocência de acreditar que é um caso de polícia, mas temos que atacar a violência por outro viés, educação, emprego, cuidar melhor da juventude”, pontua.


Carlos Lustosa Filho
Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais