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Justiça considera golpe de Estado eleição para a Câmara de Nazaré

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A eleição para o presidente da Câmara Municipal de Nazaré do Piauí, a 270 km de Teresina, foi bastante tumultuada e considerada "golpe de Estado", pelo juiz da comarca do município Juiz Leandro Emídio Lima.

Fotos: Railton Viana

De acordo com o prefeito Júnior Nunes ( PCdoB), os vereadores da oposição Luciélio Carlota, Pedro Borges e Chiquinha do Gado saíram da Missa em Ação de Graças, celebrada para os candidatos eleitos, expulsaram o então presidente da Câmara e se auto elegeram a nova mesa diretora do legislativo. 


"Firmamos um acordo verbal que as 9h os eleitos deveriam eleger o novo presidente e demais membros da mesa, só que eles saíram antes, foram até a Câmara, expulsaram o presidente e tomaram conta do livro de ata e elegeram o Luciélio Carlota como novo presidente", explica Júnior Nunes.


O prefeito explica ainda que quando os demais candidatos eleitos se dirigiram para a Câmara para a solenidade de posse, os três vereadores estavam trancados na sala do gabinete e a eleição foi realizada com os outros seis vereadores no plenário da Câmara e, por unanimidade, Carlinho de Rivaldo (PV) foi eleito o novo presidente. 

"Foi necessário comprar um novo livro de ata para registrar a eleição que foi reconhecida pela Justiça. As informações foram transcritas para o novo livro ontem. A Justiça considerou o ato um golpe de estado e eles ainda chegaram a trancar com cadeado. Ontem a Câmara ainda estava fechada", complementa.

De acordo com Júnior Nunes seriam necessários quatro vereadores, o que corresponde a 2/3, para a eleição da mesa diretora da Câmara. "O juiz considerou golpe porque eles eram apenas três, o que representa apenas 1/3", finaliza o prefeito. 


Graciane Sousa (Especial para o Cidadeverde.com)
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