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Munhoz e Mariano: “As fãs mais doidas podem continuar assim”

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Amigos há 20 anos, Raphael Calux Munhoz Pinheiro e Ricardo Mariano Bijos Gomes não imaginaram que a brincadeira de tocar nos bares de Campo Grande (MS) se tornaria assunto sério. Munhoz cursava faculdade de administração rural, e Mariano, zootecnia. Até que, em 2007, fizeram seu primeiro grande show e não pararam mais. Dois anos depois, o nome da dupla ficou marcado com o primeiro CD, Munhoz & Mariano. Daí em diante, veio o sucesso. Venceram, em 2010, o concurso Garagem do Faustão do programa dominical da TV Globo. Mas a grande transformação da dupla aconteceu depois do hit Camaro Amarelo. 
Os cantores de 26 anos se sentem realizados com o sucesso e o assédio das meninas, até mesmo as mais atiradas. “As fãs mais doidas podem continuar assim que a gente gosta”, diz Munhoz, que ao lado de seu parceiro de dupla encontrou o repórter Pedro Moraes, na Praia da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, para responder às perguntas enviadas pelos leitores ao site de QUEM.

O envolvimento deles com as fãs é tanto que os rapazes preferem não assumir publicamente seus relacionamentos, como é o caso de Mariano, que, segundo pessoas próximas à dupla, está “conhecendo melhor” a apresentadora Nadja Haddad, de 30 anos, da Band.



1. Como foi a infância e a adolescência de vocês? Como aproveitaram?
Pedro Henrique Bacini, José Bonifácio (SP)
Munhoz: Curti bastante, viajava para Balneário Camboriú. Na rua em que eu e o Mariano brincávamos, era muito bom. Éramos uns oito meninos. Somos amigos até hoje, graças a Deus. Quando estamos em Campo Grande, reunimos todos os meninos.
Mariano: A minha infância foi a melhor possível. Brinquei muito, a gente não pegou essa era da tecnologia e a gente brincava na rua, jogava bola, era muito arteiro. Somos amigos de infância e as nossas mães proibiam um de sair com o outro de tanta arte que a gente fazia.
2. Que tipo de mulher preferem? O que uma mulher precisa para conquistá-los?
Ignêz Pinto, Rio de Janeiro (RJ)
Munhoz: Gosto de saber como a mulher realmente é. Tem que ser fiel, companheira, tem que entender nosso trabalho. E gosto da mulher que tenha um pouco de ciúme, mas que não seja doentio.
Mariano: Não tem um tipo específico assim. A mulher tem que ser feminina, companheira, fiel. Atrativos físicos não avalio muito, o importante é o caráter. Mas as morenas sempre me chamaram a atenção.

3. O que acham das loucuras das fãs? O que têm a dizer para as mais enlouquecidas?
Flávia Oliveira, Arujá (SP)
Munhoz: Acho muito legal. Nunca imaginávamos que ia acontecer nada disso. Não apareciam tantas mulheres antes. Aparecia uma ou outra perdida na turma. Depois da fama, mudou tudo. As fãs mais doidas podem continuar assim que a gente gosta.
Mariano: Para nós, isso é tudo! A gente tem um diferencial desde o início que é o contato com as fãs. Nossa desenvoltura no palco nos tornou sex symbols. A gente compreende da melhor forma possível esse assédio mais agressivo. Se estamos sendo muito assediados, significa que conquistamos o reconhecimento do nosso trabalho.

4. O sucesso assusta vocês? O que mais mudou?
Angélica Arenghe, Jaguariúna (SP)
Munhoz: Bastante. Sou mais quietão, então, assusta. Meu pai diz que a ficha não pode cair. Que no momento em que eu achar que sou o cara, acabo perdendo a essência. Se a ficha não cair, sempre terei uma meta para alcançar. O que mais mudou foi o reconhecimento na rua.
Mariano: Não vou mentir, assusta um pouco. Venho de família muito humilde, trabalho desde os 9 anos (entregando as quentinhas que a mãe fazia). E as coisas aconteceram de forma precoce. Nós nos dedicamos à música só há quatro anos. Temos um alicerce bom. O sucesso foi chegando aos poucos, música por música, desde que vencemos o quadro Garagem do Faustão, em 2010. O sucesso de Camaro Amarelo foi muito forte. O que me assusta de verdade é a falsidade que existe em nosso meio, a aproximação das pessoas por interesse, e a falta de privacidade. Mas tem a coisa boa... Há dois meses, consegui aposentar meus pais, que faziam quentinhas para vender.

5. Vocês se arrependem de algo na vida?
Amanda Viana, Maceió (AL)
Munhoz: De não ter curtido mais ainda o que não posso fazer agora, como sair com os amigos, por exemplo. Não tenho mais esse tempo e essa privacidade.
Mariano: Eu me arrependo das coisas que não faço. Sou um guri que pensa que o “não” eu já tenho. Prefiro, às vezes, errar a dormir com um ponto de interrogação na cabeça. Sempre tento convencer o Munhoz e nosso empresário com minhas ideias.

6. Surgiram boatos de que vocês estariam com namoradas. Se um dia estiverem namorando de verdade, contariam primeiro para as fãs?
Taís Rodrigues, Santa Cruz das Palmeiras (SP)
Munhoz: Contaria que estou namorando, sem problema nenhum. Mas não diria quem é. Eu a privaria ao máximo da exposição. Meu último namoro acabou exatamente por isso.
Mariano: Minha prioridade hoje são minhas fãs. Criamos essa relação e todo mundo pergunta esse lance de namorar. Mas acho que este não é o momento de me envolver seriamente. É claro que temos nossa vida pessoal, mas, quando acontecer mesmo, minhas fãs vão ficar sabendo.


7. Vocês planejam uma carreira internacional?
Fátima Camargo, Itirapina (SP)
Munhoz: Nunca imaginei tocar fora do país. Aliás, esse não é nosso foco. Mas vamos tocar em colônias brasileiras, para nosso público que não pode nos ver aqui. Vai ser legal ir lá, vamos nos divertir.
Mariano: A gente tem, em fevereiro, quatro shows marcados nos Estados Unidos, em Miami, Boston, Atlanta e Newark. Nunca me imaginei nem viajando para o exterior. Vai ser a primeira oportunidade nossa. Começamos a tocar em troca de cerveja, agora, vamos fazer shows em outro país. Vamos um pouco antes para curtir.

8. O que mudou na amizade de vocês da época dos barzinhos até hoje?
Karen Oliveira, São Paulo (SP)
Munhoz: A dança. Antes a gente não dançava. O Mariano é praticamente meu professor. A ideia de começarmos a dançar foi dele e, na verdade, eu acho que ele veio da Bahia. Ou era gogo boy e mente para a gente (risos). Do nada, ele começou a rebolar, foi dando certo e fui vendo que ia ter que fazer também, ou ia ficar para trás.
Mariano: Nossa amizade só se fortalece a cada dia. O Munhoz é mais que meu amigo, meu irmão, meu parceiro de trabalho. Eu dependo dele para tudo. A gente nunca brigou pessoalmente, nos 20 anos de amizade. Nós nos entendemos com um olhar. No primeiro “bom dia” já sei como ele está.
9. Vocês têm alguma superstição ou mania antes de entrar no palco?
Ana Carolina Lando, São Carlos (SP)
Munhoz: Eu Rezo. Na verdade, entro de um lado do palco e ele, do outro. Agora, ganhei uma Bíblia e tenho lido. Sempre antes de entrar no palco, rezo uma Ave-Maria e um Pai-Nosso.
Mariano: Não sou muito religioso, mas fui criado no catolicismo. Fui batizado, fiz comunhão e crisma. Antes de entrar no palco, a gente reza e pede para dar tudo certo. Toda a equipe faz uma oração bem bacana quando saímos de viagem e quando retornamos.

10. Vocês são de Campo Grande. Atualmente, com a agenda de shows cheia, do que vocês sentem mais falta da nossa cidade?
Ariadne da Silva, Campo Grande (MS)
Munhoz: Eu sou fanático por pescar. Sou pescador de peixe grande. É difícil encontrar tempo para ir pescar. Quando vou a Campo Grande, arrumo um dia para ir pescar com meu pai. O Mariano já foi comigo, mas ele não tem paciência.
Mariano: Eu sou suspeito, porque sou apaixonado por Campo Grande. Acho que não me mudaria de lá por nada. Hoje, devido ao trabalho, tive que arrumar outra moradia por causa de logística. O Brasil gira em torno de São Paulo. Sinto saudade da família, eu gostava muito de correr nas avenidas...



Fonte: Quem
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