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Operário cai do 9º andar e morre em obras de condomínio no Ilhotas

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Equipes do Crea (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Piauí) estão fazendo vistoria nas obras onde o operário caiu do 9º andar, na manhã de hoje, no bairro Ilhotas. Os engenheiros estão fiscalizando a obra e verificando principalmente se os critérios de segurança foram respeitados. 

Fotos: Evelin Santos


Francisco Wallisson da Silva Abreu, 20 anos, morreu quando estava trabalhando nas obras do condomínio Play Ilhotas, na rua Mato Grosso.

O avô do rapaz, o vereador de Miguel Leão, Laurindo Pessoa Silva, esteve no local e disse que a família quer justiça e que os responsáveis pela morte sejam punidos.


O IML já esteve no local por volta das 14h20 e levou o corpo para ser periciado. 

Atualizada às 14h

Um operário morreu por volta das 12 h desta quarta-feira na obra de construção do condomínio habitacional Play, no bairro Ilhotas, zona Sul de Teresina. Segundo testemunha, ele teria caído do 9º andar quando estava trabalhando no serviço de construção de pilastras. O condomínio possui duas torres de apartamentos.

O corpo ainda está no local e caiu em cima de outra laje, o que provocou a morte imediata. Todos os operários estão paralisados e chocados com o acidente. 


O rapaz foi identificado como Francisco Wallisson da Silva Abreu, 20 anos, natural de  Miguel Leão e era ajudante de carpinteiro. 


A construção é de responsabilidade da Vetor Construção L.TDA. O IML está sendo aguardado no local.


Derrubada de portão
Impedidos de entrar na obra, um dos representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil derrubou um dos tapumes e conseguiu entrar no local. Ele aproveitou e derrubou o portão de acesso a construção.


No local trabalham cerca de 200 operários, segundo o Sindicato. O presidente do órgão, Raimundo Nonato Ipiapina, informou que o acidente ocorreu por volta das 11h30 desta manhã. Ele caiu quando trabalhava com mais 12 carpinteiros. 


De acordo com o presidente do Sindicato da Construção Civil na hora do acidente não existia nenhum técnico de segurança. “Eles são os anjos da guarda dos operários. O que soubemos é que o rapaz estava usando o cinto segurança, mas não tinha suporte de apoio para em caso de queda”, disse Ipiabina.


Wallisson Abreu era casado e morava em Monsenhor Gil.  Ele trabalhava na obra há seis meses. 


Flash Caroline Oliveira
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