O presidente da Fundação Municipal de Cultura Monsenhor Chaves, Lázaro do Piauí, aproveitou sua entrevista no Jornal do Piauí desta terça-feira (12), para cobrar os dirigentes das escolas de samba da capital, por um trabalho mais ativo e constante ao longo de todo ano para se revitalizar os tradicionais desfiles.

"Dar dinheiro é muito fácil. A prefeitura deve oferecer a logística. Começar a organizar uma escola em setembro para um carnaval praticamente em janeiro, é muito pouco tempo", alertou o gestor.

Lázaro reforçou durante a entrevista o resgate que está sendo feito no Carnaval de Teresina e acrescenta, que os donos de blocos e pessoas que organizam festas carnavalescas também precisam procurar o apoio do setor privado.

"Se a gente colocar somente dinheiro público, não funciona. Eu acho que a saída é o setor privado, e claro que a prefeitura tem intenção de apoiar a todos", reforçou Lázaro.

Para o presidente faltam projetos para viabilizar as ideias das escolas e dos grandes blocos. "A gente vê o exemplo do Corso, a população faz e a prefeitura apoia, é assim que as coisas se desenvolvem", acrescentou.

Durante a entrevista Lázaro antecipou ainda o projeto de fazer um grande Réveillon público na capital. O objetivo é fazer com que as pessoas que ficam sem opção para comemorar a virada do ano, não precisem viajar no período.

"Antes a pessoa tinha que ir para o litoral e até para outros estados, nós queremos que as pessoas fiquem aqui para prestigiar nossa festa", concluiu Lázaro do Piauí.