A polícia de Demerval Lobão ainda trabalha para identificar o autor do estupro e do assassinato da menina Débora, de 5 anos, ocorrido na segunda-feira de Carnaval. Porém, para a família, trata-se de um "monstro".
A tia da menina, Maria do Espírito Santo, que acompanha o trabalho da polícia, afirma que ainda não consegue entender a brutalidade do ato e acha que o assassino estava fora de si.
Reprodução/TV Cidade Verde
"A gente não consegue entender. O pior é que isso não é um ser humano, é um monstro que fez isso com ela. Ela nunca fez nada para ninguém. Na hora, acho que ele não estava no sentido normal", disse a tia em entrevista ao Notícia da Manhã.
Maria do Espírito Santo contou o que aconteceu no dia do assassinato. A mãe deixou as quatro filhas brincando na frente de casa e entrou para preparar um lanche. Quando voltou, percebeu que Débora não estava lá e saiu em busca da menina na vizinhança.
Quem encontrou o corpo da menina foi um tio. Segundo Maria do Espírito Santo, o familiar foi até o açude procurar por ela porque o local é conhecido por desova de corpos.
"Na cidade todo mundo sabe que lá é lugar de desova de cadáveres. Lá já estupraram criança e jogaram na água. Já desovaram corpo lá. Por isso ele e os vizinhos foram procurar lá", afirma a mulher.
Ela diz ainda que está acompanhando o trabalho da polícia de Demerval Lobão e acredita que Débora conhecia o assassino. Ela pede que seja feita justiça, que o assassino seja encontrado e pague pelo que fez porque tem medo que ele continue solto e acabe voltando para fazer algum mal à irmã de Débora que presenciou ela sendo levada.
"Ontem estive com o delegado e ele não me repassou nada, só que ele está trabalhando intensamente. Ela conhecia o assassino e meu medo maior é que ele volte e faça alguma coisa com as outras. Porque a irmã se ver de novo reconhece", comenta.
Acompanhe o caso
Leilane Nunes
