O senador Mozarildo Cavalcanti (PTB/RR) está no Piauí em campanha para a eleição de grão mestre da Maçonaria do Brasil. Em entrevista ao Jornal do Piauí desta terça (26), o senador defendeu que, assim como a Igreja Católica, a Maçonaria precisa se renovar.
Evelin Santos/Cidadeverde.com
Ele defende, por exemplo, a criação de uma rádio e de uma emissora de TV para divulgar as ações da Maçonaria e torná-la popular, assim como outras entidades, como a Igreja Católica.
Para Mozarildo, a Maçonaria não é mais vista como uma sociedade secreta, que mantém suas atividades às escondidas.
"Temos a proposta de criar uma rádio e uma TV da Maçonaria para divulgar os valores da ética, da solidariedade. A Igreja não tem sete canais, tem rádio? A LBV tem també. Somos uma ONG. Por que não podemos fazer parcerias com os governos e prefeituras para agirmos de maneira clara? Um mito que ainda existe é de que quem entra para Maçonaria não tem mais problema. É mentira. Ele vai ter que trabalhar e gastar dinheiro. Outro é que temos um pacto com o demônio. É a única instituição que quem não acredita em um ser superior não entra. Na renúncia do Papa ele disse que a Igreja precisa se renovar. E nós queremos é justamente isso. Queremos inovar na ação", ressaltou.
Telefonia
O senador também comentou a criação da CPI da Telefonia. Segundo ele, as agências reguladoras, criadas para fiscalizar a prestação de serviços públicos, não estão funcionando a contento.
"Estamos propensos a abrir uma CPI sobre a Anatel. Eles trouxeram a sucata que tinha lá fora. Se podem atender mil usuários eles vendem para 10 mil. Constantemente eu ligo para o meu filho e diz que o telefone não existe. Isso é um assalto à população que tem que fazer várias ligações para poder conseguir falar com a pessoa. Você ouve a musiquinha, mandam você ligar para o número tal. A CPI é o caminho. As agências reguladoras foram criadas para fiscalizar e não funciona nenhuma. As medidas tomadas pela Presidência da República são tímidas demais", comentou.
Leilane Nunes
