Cidadeverde.com

Obras da BR 235 chegam ao topo da serra das Guaribas

Imprimir
Santa Filomena, a mais de 900 quilômetros ao Sul de Teresina, deixará em breve a condição de ponto mais isolado do Piauí. As obras de asfaltamento da BR 235 já chegaram à serra das Guaribas, a 70 quilômetros da cidade, e deverão ser concluídas bem antes do prazo estipulado - dezembro de 2014. O investimento total é de R$ 102 milhões.


Construída pelo Governo do Estado, com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a rodovia ligará Santa Filomena a Gilbués, a 130 quilômetros de distância, ligando a região à BR 135, principal via de ligação com a região central do Piauí e com o Centro-Oeste brasileiro, assegurando uma rota segura para o escoamento da produção de grãos.

A primeira etapa, de 60 quilômetros, ligando a BR 135 ao sopé da serra, já está praticamente concluída. Sem asfalto, só um pequeno trecho de menos de 1 quilômetro, por conta da necessidade de remoção da rede de distribuição de energia elétrica, serviço em execução.


No segundo trecho, no topo da serra, estão em obras 30 quilômetros, dos 70 restantes. “O prazo para conclusão é o fim de 2014, mas pelo ritmo que estamos empreendendo provavelmente terminaremos bem antes”, garante o engenheiro Túlio Marcelo, um dos responsáveis pelas obras.

O engenheiro anunciou que este mês será iniciada a fase de alargamento e rebaixamento da ladeira de acesso à serra, local de topografia extremamente acidentada, o que torna o percurso muito perigoso. O novo acesso terá três pistas asfaltadas, uma delas para tráfego lento, com 16 metros de largura, quatro a mais do que a pista normal da BR. “Na segunda semana de março vamos começar a colocação do asfalto em todo esse trecho”, garante Túlio Marcelo.

Com a antiga estrada, cheia de atoleiros no inverno, gastava-se até 3 horas para fazer o percurso de 60 quilômetros entre Gilbués e a serra das Guaribas e por conta disso muitos produtores só agora estão conhecendo Gilbués. Hoje, o mesmo percurso pode ser feito em 30 minutos. “A estrada desanimava qualquer iniciativa nesse sentido”, conta José Sassa.

Da Editoria de Cidades
Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais