O presidente da Agespisa, Antônio Filho, confirmou nesta quinta-feira (21) que 60% da população ainda continua sem água, apesar do trabalho contínuo da empresa durante a madrugada.
Fotos: Evelin Santos
"Dois pontos de bombeamento já foram corrigidos, mas falta um. O que falta é um cano que precisa ser soldado e isso só pode ser feito com o cano totalmente seco. A expectativa é de que precisaremos de uma hora para secá-lo", explicou o gestor.
Antônio Filho destacou que foi preciso contratar uma construtora para resolver o problema. "Foi necessário uma retroescavadeira para encontrar os locais que foram rompidos", disse.
O gestor da Agespisa culpou as oscilações de energia da Eletrobras pelo problema. "A paralisação de abastecimento energético foi rápida, mas prejudicou nosso sistema pela pressão de ar criada nos canos", detalhou.
Atualizada às 19h40
Equipes da Agespisa conseguiram retomar 40% da capacidade de produção na Estação de Tratamento de Água (ETA), em Teresina. A produção foi suspensa na tarde desta quarta-feira (20) em função do rompimento de uma adutora. A empresa aponta uma variação da tensão elétrica como causadora do problema.
De acordo com a Agespisa, o rompimento atingiu uma adutora que captava água das ETAs 3 e 4, além de parte da 1. Uma mudança de interligações fez com que a ETA 1 pudesse ser religada por volta de 18h30.
Ainda assim, o trabalho deve durar toda a noite. Máquinas escavam a região para verificar os estragos. Cerca de 40 pessoas trabalham na solução do problema.
Atualizada às 18h05
O presidente da Agespisa, Antonio Filho, confirmou às 17h50 que a produção de água na ETA I será retomada por volta das 20h. Porém, essa estação só tem capacidade para abastecer 40% da população nas regiões mais baixas de Teresina. O trabalho de correção dos vazamentos, segundo ele, deve seguir pela madrugada.
Antonio Filho, presidente da Agespisa
Antonio Filho explica que foram detectados três vazamentos: um próximo a estação e dois dentro do prédio. Um deles fica a cerca de 6 metros de profundidade e necessita de uma retroescavadeira para que a tubulação seja trocada.
"O trabalho deve varar a madrugada. Não há ainda previsão de que horas o abastecimento deve ser restabelecido por completo. A ETA I será religada às 20h, mas ela abastece apenas 40% da população nas regiões mais baixas. Por isso a gente pede que a população use racionalmente a água enquanto estivermos trabalhando", afirma.
Atualizada às 17h14
A Agespisa anunciou por volta das 17h12, através de seu Twitter, que há uma previsão de retomada da produção de água na Estação de Tratamento em duas horas.
A produção de água foi interrompida por conta de um vazamento detectado na adutora da ETA. A empresa recomendou uso racional da água enquanto o abastecimento não for retomado.
Yala Sena/Cidadeverde.com/Arquivo
A Agespisa suspendeu na tarde desta quarta (20) a produção de água em Teresina. Segundo a empresa, foi detectado um vazamento na adutora da Estação de Tratamento de Água. O rompimento ocorreu por volta das 12h35, depois de uma queda brusca de energia, o que provocou uma variação da pressão da água.
A empresa justifica que, para corrigir o vazamento, foi necessário suspender a produção de água. Nesse momento, os técnicos da Agespisa estão aguardando o esvaziamento de toda a tubulação, que tem 4 quilômetros de extensão e quase 1 metro de diâmetro. Em seguida, será iniciado o serviço de correção do rompimento. O presidente da Agespisa, Antonio Filho, está no local, acompanhando o trabalho.
Recomenda-se o uso racional no período em que o serviço de correção do vazamento estiver sendo executado. Os casos de emergência devem ser comunicados para a Ouvidoria da empresa, que atende 24 horas por dia pelo telefone 0800 086 8888. A ligação é gratuita e pode ser feita também de telefone celular.
Ainda não se sabe por quanto tempo vai durar o trabalho. Em breve, serão informados novos detalhes do trabalho de correção do vazamento.
Na segunda-feira (18), o prefeito Firmino Filho teve uma reunião com o presidente da Agespisa para cobrar investimentos em abastecimento de água e esgotamento e o cumprimento do contrato de concessão que a empresa tem com a prefeitura. Firmino declarou que não gostaria de ver novamente as cenas de pessoas tendo que ir buscar água no rio e transportar em baldes até em casa por conta de problemas no sistema.
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Leilane Nunes e Jordana Cury
