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Laís admite mercado fechado; Avó pensa que modelo foi "traficada"

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Em entrevista publicada nesta quarta-feira (20) no site do jornal Folha de São Paulo, a modelo piauiense Laís Ribeiro falou que ainda existem dificuldades por ser negra para emplacar na capa de publicações internacionais. A top model internacional é uma dos destaques do São Paulo Fashion Week, evento que acontece na capital paulista. 

Divulgação

"Aqui no Brasil as pessoas são mais tolerantes, mas lá fora as empresas têm medo de colocar uma negra na capa porque, na banca, vamos disputar as vendas com garotas loirinhas. É complicado", disse Laís Ribeiro, admitindo barreiras no mercado da moda por sua raça. 

Afora as capas, Laís já conseguiu superar outras barreiras. A piauiense do município de Miguel Alves começou a carreira já mãe de Alexandre, hoje com cinco anos. Hoje com 21, ela faz parte do grupo de modelos da marca de lingerie Victoria's Secret e também fez campanhas para algumas das principais grifes do mundo. 



A modelo esguia também revelou já ter sofrido com comentários por conta da magreza. "Hoje todo mundo tem orgulho, vem falar comigo. Mas ser magrela desse jeito já me fez sofrer muito bullying", afirmou Laís Ribeiro, quando perguntada sobre como é tratada em Miguel Alves. 

Avó não entende
Laís Ribeiro contou que o sucesso no trabalho já lhe permitiu comprar uma casa para a avó, que ainda não entende o seu trabalho. "Assiste à novela das 8 com as garotas traficadas na Turquia, e quando eu viajo ela acha que estão me explorando também. (risos)", contou. 

Ainda sobre a família, Laís Ribeiro espera conseguir levar a mãe e o filho para Nova Iorque em agosto deste ano. 


Da Redação (com informações da Folha Online)
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