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"Aqui nem se fala em guerra", diz jogador piauiense na Coreia

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O atacante Weslley, que atualmente defende o Chunnam Dragons, da Coreia do Sul, falou com o Cidadeverde.com neste domingo (28) e tranquilizou quem vê as notícias de clima de provável guerra com a Coreia do Norte. Para o piauiense de Uruçuí, região Sul do Estado, a situação não preocupa, a ponto de parentes seus terem desembarcado no país na última semana. 

Foto: Chunnam Dragons

"Aqui está tudo tranquilo. Aqui nem se fala em guerra", afirmou Weslley ao Cidadeverde.com, em conversa pela internet. "Alguns estrangeiros ficam assustados com as notícias que veem na TV. Mas eu sempre ouvi essas coisas aqui", disse o jogador, em sua terceira temporada no futebol sul-coreano. 

Weslley Feitosa completou 21 anos no dia 21 de abril. Ele chegou ao futebol da Coreia no Chunnam Dragons, clube para o qual foi emprestado pelo Corinthians (SP) em 2011. No ano seguinte, o piauiense vestiu a camisa do Gangwon. Em 2013, voltou para o Dragons. Atualmente ele trata de uma pancada sofrida esquerdo no tornozelo, mas deve voltar aos gramados na semana que vem.


Nesta semana, o piauiense recebeu em Gwangyang, cidade mais distante da fronteira com a Coreia do Norte, sua tia e seu irmão. Para Weslley, a vinda dos parentes é mais uma prova de que não há com o que se preocupar. "Existe a rivalidade entre os dois países, mas a situação está tranquila", reafirmou.

No entanto, o noticiário internacional não é otimista para quem vê tudo do lado de fora. Tanto que nesta semana os golfistas Zach Johnson e Dustin Johnson desistiram de participar de um torneio na Coreia do Sul alegando questões de segurança, segundo o site português "O Jogo". 

Já o diário esportivo brasileiro "Lance!" anunciou que a atacante Cristiane, da seleção brasileira, estaria interessada em voltar ao Brasil até que a situação na Coreia do Sul seja resolvida. 

Clima de guerra
As tensões entre as Coreias se intensificaram em fevereiro, quando o país do Norte realizou seu terceiro teste nuclear, iniciando ameaças de ataques ao vizinho do Sul e aos Estados Unidos. O general Kim Jong-un passou a divulgar uma série de vídeos nesse sentido. 

A situação passou a ser considerada grave quando a Coreia do Norte considerou nulo o acordo que cessou a guerra entre as duas Coreias nos anos 1950. Apesar de provocações desde então, o confronto armado nunca se iniciou. 

Fábio Lima
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