A obra 'Manifesto do Nada na Terra do Nunca' trará duras críticas a figuras do meio artístico e político, sobretudo à Dilma Roussef, atual presidente do Brasil.

Os relatos do cantor e compositor dão a entender que o Brasil caminha para um novo golpe de Estado (que consiste em tentar derrubar ilegalmente um governo legítimo), e criticou o passado da líder brasileira sua postura na Comissão da Verdade.

"Ela foi terrorista. Ela sequestrou avião, ela pode ter matado. Como que ela pode criar uma Comissão da Verdade e, como presidente, não se colocar? Deveria ser a primeira pessoa a ser averiguada", destaca.

Lobão ainda reclamou de nomes consagrados da música brasileira captarem recursos da Lei Rouanet, a Lei de Incentivo à Cultura - que pode ser usada por empresas ou pessoas físicas que tenham interesse em apoiar projetos culturais do País.

"Se você tirar o Ministério da Cultura, o que não é sertanejo universitário morre. Eu recusei R$ 2 milhões do Ministério da Cultura para fazer uma turnê. O ministério libera tudo (...) O próprio Barão Vermelho! Todos pediram grana: Barão, Paralamas. O Gilberto Gil é o rei, um dos que mais pedem [recurso via Lei Rouanet]! O cara foi ministro! Como é que as pessoas podem aturar isso? A Paula Lavigne é a rainha [da Lei Rouanet]", finaliza.