O juiz Netanias Batista de Moura julgou nesta segunda-feira (6) improcedente o pedido de cassação contra o prefeito de Amarante, Luiz Neto Alves de Sousa e do vice Clemilton Luiz Queiroz. O magistrado rejeitou o pedido do candidato derrotado e acatou as defesas do prefeito e do vice.

A ação foi impetrada pela coligação "Unidos Para Mudança", encabeçada pelo candidato Agenor de Almeida Lira (PSB), formada pelos partidos PP / PMDB / PR / DEM / PSB / PV / PSDB. Na Ação de Investigação Eleitoral, a coligação pedia também punições aos gestores Reginaldo José Vilarinho (vereador do PDT), Emília Aires Ribeiro de Santana (secretária de assistência social da época), José Reinaldo de Sousa (tesoureiro) e Kelly Cristiane de Sousa Rodrigues (assistente social). 

A acusação era de abuso do poder político, econômico e compra de votos durante a campanha. Na representação, os adversários acusam o prefeito de realizar obras eleitoreiras e entregar dinheiro e benesses aos eleitores do assentamento chapada do Bacuri e do povoado Vereda.

O prefeito apresentou defesa alegando que não efetuou compras de votos ou autorizou que gestores o fizessem. De acordo com o prefeito os benefícios sociais concedidos foram pautados por critérios objetivos e fundamentados em leis municipais. 

“Amarante viveu situação de emergência em virtude da estiagem desde o início de 2012 e que os programas sociais autorizados em lei e já em execução orçamentária no exercício anterior”, alegou o prefeito.

Flash Yala Sena