O presidente do grupo MedImagem, José Cerqueira Dantas, comentou, durante entrevista ao Jornal do Piauí desta quarta-feira (08) as modificações sofridas pelos planos de saúde. Ele também comentou o caso Hernesto Emanuel.

Já está em vigor medida que estipula prazo de até 48 horas para que operadoras de planos de saúde justifiquem por escrito a negativa de cobertura de determinado exame, consulta ou procedimento médico solicitado pelo paciente.

“Essa medida vem auxiliar clientes e donos de planos de saúde. Ela ajuda na consolidação de empresas no setor. O Brasil já teve 2 mil planos, hoje tem 600. Quem não respeitar o consumidor vai ser extinto”, conta o empresário e médico.

O garoto de 8 anos morreu após receber descarga elétrica no dia 30 de abril. O grupo foi acusado de não atender Hernesto, que era cliente do MedPlan. Foi dito em veículos de comunicação de que a família teria procurado o Prontomed, mas que o atendimento foi negado.

“Não houve negativa de atendimento. A criança sofreu o acidente e a família acionou o Samu. Não fomos acionados. A enfermeira chefe recebeu a família as 00h30 do dia 1 de maio e providenciou a vaga na UTI. Mas o estado de saúde dele era gravíssimo e as possibilidade de sobrevivência eram quase zero”, revelou.